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Fecomércio MS alerta para riscos de corte nos serviços do Sistema S

Lideranças do setor produtivo reuniram-se com lideranças da bancada federal e apresentaram pautas consideradas prioritárias para destravar o crescimento do País e retomar a geração de emprego e renda ontem (28), no Edifício da Casa da Indústria, em Campo Grande. Representados pela Fecomércio MS, Fiems, Famasul, Faems, Sebrae/MS, os senadores e deputados federais receberam uma carta em que as instituições manifestaram formalmente apoio à aprovação das reformas da Previdência e Tributária e, aproveitaram a presença de representantes do Governo deo Estado para abordarem a preocupação com a possibilidade de mudanças previstas para a destinação dos recursos do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Adeilton do Prado: “Serviços que são essenciais um bom desempenho das empresas e que ajudam o empresário na gestão do seu negócio”

O vice-presidente da Fecomércio-MS, Adeilton do Prado, presente ao evento, aproveitou a oportunidade para reforçar a importância do Sistema S na qualificação de jovens e adultos e na reinserção deles no mercado de trabalho e na contribuição das instituições que trabalham com a qualidade, saúde, cultura e educação do trabalhador para o desenvolvimento econômico e social de um País. “É preciso ter responsabilidade e coerência quando se fala em cortar serviços que são essenciais um bom desempenho das empresas e que ajudam o empresário na gestão do seu negócio.”
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, afirmou “nós, enquanto setor privado de Mato Grosso do Sul, e federações que representam a indústria, comércio, agropecuária e empresas do Estado, entendemos que era o momento mais do que oportuno para reunir todo o setor produtivo e apresentar à bancada federal as demandas urgentes para nosso Estado e país”.
No encontro, o gerente de Políticas Fiscal e Tributária da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Mário Sérgio Carraro Telles, apresentou aos parlamentares um estudo elaborado pela entidade, apontando as necessidades de mudanças urgentes nas regras da Previdência e sistema tributário brasileiro.
Também foi apresentado o trabalho desenvolvido pela Sistema S em Mato Grosso do Sul, composto pelo Sesi, Senai, Sesc, Senac, Senar, Sest, Senat, Sescoop e Sebrae, e a importância das instituições para o trabalhador e a sociedade brasileira. Atualmente, 70 projetos de lei que afetam o Sistema S são analisados pela Câmara dos Deputados e Senado.

Participaram o senador Nelson Trad e o suplente da senadora Soraya Thronicke, Danny Fabrício, os deputados federais Fábio Trad, Luiz Ovando, Vander Loubet, Dagoberto Nogueira, Rose Modesto, Bia Cavassa e Beto Pereira, além do governador Reinaldo Azambuja, acompanhado dos titulares da Segov e Semagro, Eduardo Riedel e Jaime Verruck, respectivamente, e do prefeito de Amambai, Edinaldo Bandeira, que é vice-presidente da Assomasul.

Mudanças no FCO

Sobre as mudanças no FCO, as federações externaram ao governador Reinaldo Azambuja a preocupação com a eminente destinação de 30% dos recursos do fundo para financiar obras de infraestrutura do Estado. Em nome do setor produtivo, Longen apresentou ao chefe do executivo estadual uma alternativa à proposta defendida pelo Estado de Goiás, e apoiada pelos demais governadores do Centro-Oeste.

Valores não utilizados pelos fundos FCO, FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) e FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte) no ano em curso seriam direcionados para que os Estados apliquem, como finalidade específica, na implantação de projetos de desenvolvimento e a realização de investimentos em infraestrutura nos Estados do Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

“No caso da Região Centro-Oeste, o setor produtivo tem acesso aos recursos do FCO desde 2007. O importante é mantê-lo com o setor privado dos Estados. Nossa preocupação é perder até 30% deste recurso, que correm o risco de ficar parados no fundo porque, hoje, os Estados não têm capacidade de investimento”, alertou Longen.


Após ouvir o apelo do setor produtivo, o governador defendeu que a discussão seja ampliada. “Não queremos prejudicar o setor privado do Estado, porém, há que se entender a necessidade de o governo investir em infraestrutura”, ponderou.
Representando o setor do comércio, Adeilton do Prado avaliou que o encontro foi muito produtivo e acredita que o modelo deva ser adotado para aproximar o setor produtivo e a bancada federal. “Foi uma análise geral dos presentes que a experiência foi positiva e mais engrandecedora pois, independentemente do ponto de vista de cada um, é possível avançar nas conversar, destacar os pontos forte e fracos de cada reivindicação e, assim, chegar a consensos”

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