Você está visualizando atualmente Em julho, volume de serviços cresce 1,1%

Em julho, volume de serviços cresce 1,1%

Em julho de 2021, o volume de serviços no Brasil avançou 1,1% ante junho, na série com ajuste sazonal, acumulando ganho de 5,8% nos últimos quatro meses. Com isso, o setor de serviços ficou 3,9% acima de fevereiro de 2020, e alcançou seu patamar mais elevado desde março de 2016. Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2020, o setor avançou 17,8%, a quinta taxa positiva seguida. O acumulado no ano foi a 10,7% e o acumulado em 12 meses (2,9%) manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021.

Período Variação (%)
Volume           Receita Nominal
Julho 21 / Junho 21* 1,1           1,5
Julho 21 / Julho 20 17,8           21,5
Acumulado Janeiro-Julho 10,7           12,4
Acumulado nos Últimos 12 Meses    2,9            4,0
 *série com ajuste sazonal 

A alta de 1,1% de junho para julho de 2021 foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas: serviços prestados às famílias (3,8%), acumulando um ganho de 38,4% entre abril e julho, e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%), com crescimento de 4,3% nos últimos três meses. Em sentido oposto, vieram os serviços de informação e comunicação (-0,4%); os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%); e os outros serviços (-0,5%).

média móvel trimestral teve alta de 1,6% no trimestre encerrado em julho de 2021 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2020.

Todas as cinco atividades tiveram resultados positivos no mês, na série com ajuste sazonal: serviços prestados às famílias (7,1%), transportes (1,8%), profissionais, administrativos e complementares (1,4%), outros serviços (1,0%) e informação e comunicação (0,6%).

Em julho de 2021, o volume dos serviços avançou 17,8% frente a julho de 2020, na série sem ajuste sazonal, a quinta taxa positiva seguida, com altas em todas as cinco atividades e em 75,9% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (21,0%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume de serviços, impulsionado pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; e atividades de agenciamento marítimo.

O avanço no setor de serviços de informação e comunicação (11,3%) se deve aos incrementos de receita em portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; atividades de TV aberta; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; e consultoria em tecnologia da informação.

Os avanços nos serviços prestados às famílias (76,3%) foram impulsionados por hotéis; restaurantes; serviços de bufê; atividades de condicionamento físico; e parques de diversão e temáticos.

O setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (14,1%) deve seu crescimento aos serviços de engenharia; atividades jurídicas; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; locação de automóveis; e limpeza geral.

O avanço em outros serviços (10,8%) se deve aos incrementos de receita em administração de fundos por contrato ou comissão; recuperação de materiais plásticos; corretoras de títulos e valores mobiliários; e gestão de redes de esgoto doméstico, pluvial ou industrial.

Pesquisa Mensal de Serviços  – Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação – Julho 2021 – Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado
no ano (3)
Últimos 12 meses (4)
MAI JUN JUL MAI JUN JUL JAN-MAI JAN-JUN JAN-JUL Até MAI Até JUN Até JUL
Volume de Serviços – Brasil 1,9 1,8 1,1 23,3 21,1 17,8 7,3 9,5 10,7 -2,1 0,4 2,9
1. Serviços prestados às famílias 11,9 6,4 3,8 76,9 72,9 76,3 -5,4 2,9 10,9 -27,9 -21,0 -12,4
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 13,0 6,7 4,4 87,8 82,4 86,3 -4,7 4,1 12,9 -28,7 -21,4 -12,2
1.2 Outros serviços prestados às famílias 7,4 2,9 0,9 35,7 34,8 33,7 -8,4 -3,1 1,3 -23,6 -18,9 -13,3
2. Serviços de informação e comunicação -0,5 2,6 -0,4 14,1 13,8 11,3 7,4 8,5 8,9 2,4 3,7 4,9
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) -1,0 1,4 0,4 12,5 10,8 10,1 8,3 8,7 8,9 4,4 5,2 6,0
2.1.1 Telecomunicações 0,1 -0,5 1,0 1,9 0,7 2,0 0,1 0,2 0,5 -1,8 -1,4 -0,9
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação -0,9 1,4 1,2 31,6 26,7 23,4 22,7 23,4 23,4 15,1 16,6 17,7
2.2 Serviços audiovisuais 1,7 18,8 -11,6 31,5 46,5 22,5 -0,3 6,3 8,5 -12,4 -7,4 -3,6
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares 2,1 1,5 0,6 16,3 16,6 14,1 3,4 5,5 6,7 -6,7 -4,2 -1,9
3.1 Serviços técnico-profissionais 3,5 1,3 4,4 25,9 21,5 22,7 11,4 13,1 14,6 1,1 3,6 5,8
3.2 Serviços administrativos e complementares 2,5 1,2 -0,6 12,7 14,7 10,7 0,5 2,7 3,9 -9,5 -7,1 -4,8
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 4,2 1,6 -0,2 32,6 27,7 21,0 12,3 14,8 15,7 0,1 3,1 5,8
4.1 Transporte terrestre 4,1 0,9 -0,2 32,8 29,2 21,6 12,4 15,1 16,0 -2,2 1,3 4,5
4.2 Transporte aquaviário -3,6 0,3 4,4 14,0 15,2 21,1 10,9 11,6 13,0 9,0 9,5 10,7
4.3 Transporte aéreo 73,9 18,9 -7,8 217,5 161,9 95,8 2,5 19,5 28,6 -27,5 -17,0 -7,3
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio 5,0 -3,5 -0,2 23,1 14,3 10,1 14,4 14,4 13,7 8,3 8,8 9,5
5. Outros serviços 1,0 2,4 -0,5 22,2 15,5 10,8 8,3 9,5 9,7 8,0 8,9 9,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria (1) Base: mês imediatamente anterior – com ajuste sazonal (2) Base: igual mês do ano anterior (3) Base: igual período do ano anterior (4) Base: 12 meses anteriores

acumulado do ano, frente a igual período de 2020, foi de 10,7%, com taxas positivas nas cinco atividades de divulgação e crescimento em 68,1% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes vieram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,7%) e informação e comunicação (8,9%), impulsionados, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; transporte aéreo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; operação de aeroportos; ferroviário de cargas; e transporte dutoviário, no primeiro setor. No segundo, por portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; e atividades de televisão aberta.

Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (6,7%), de outros serviços (9,7%) e de serviços prestados às famílias (10,9%). No primeiro, impulsionado pelo aumento na receita das empresas de serviços de engenharia; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; atividades jurídicas; locação de automóveis; locação de mão de obra temporária; e atividades de cobranças e informações cadastrais. No segundo, impulsionado por serviços de recuperação de materiais plásticos; corretoras de títulos e valores mobiliários; administração de fundos por contrato ou comissão; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; e atividades de apoio à produção florestal. No terceiro, pelos serviços de hotéis; restaurantes; e atividades funerárias.

Serviços cresceram em 15 das 27 Unidades da Federação

O volume de serviços cresceu em 15 das 27 unidades da Federação em julho de 2021, ante o mês imediatamente anterior. As altas mais relevantes vieram de São Paulo (1,4%), seguido por Rio Grande do Sul (3,4%), Minas Gerais (1,2%), Pernambuco (4,1%) e Paraná (1,5%). Em contrapartida, Rio de janeiro (-4,4%) registrou a principal retração.

Frente a julho de 2020, o crescimento dos serviços no Brasil (17,8%) foi acompanhado por 26 das 27 UFs. A principal contribuição veio de São Paulo (17,3%), seguido por Minas Gerais (25,4%), Rio de Janeiro (11,2%), Paraná (16,6%), Rio Grande do Sul (19,5%) e Bahia (28,7%). A única retração veio de Rondônia (-0,9%).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve avanços em todas as 27 UFs.
O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (11,0%), seguido por Minas Gerais (16,3%), Rio de Janeiro (7,7%) e Santa Catarina (17,1%).

Índice de atividades turísticas tem avanço de 0,5% em julho

Em julho de 2021, o índice de atividades turísticas subiu 0,5% frente ao mês anterior, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 42,2%. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer 32,7% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.

Oito das 12 UFs pesquisadas acompanharam este movimento de expansão nacional. As contribuições positivas mais relevantes ficaram com Pernambuco (9,5%), seguido por Santa Catarina (9,4%), Bahia (6,1%) e Rio de Janeiro (2,1%).

Frente a julho de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 83,0%, quarta taxa positiva seguida, impulsionado principalmente pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de hotéis; transporte aéreo; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.

Todas as 12 unidades da Federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (55,9%), seguido por Rio de Janeiro (56,3%), Bahia (271,7%), Minas Gerais (94,3%), Rio Grande do Sul (150,7%) e Pernambuco (144,8%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas avançou 13,1% frente a igual período de 2020, impulsionado sobretudo pelos aumentos nas receitas de empresas que pertencem aos ramos de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; e locação de automóveis.

Todos os 12 locais investigados também registraram taxas positivas, sobressaindo os ganhos vindos de Rio de Janeiro (12,3%), seguido por Bahia (33,2%), Minas Gerais (17,0%), Pernambuco (31,9%), Goiás (38,7%) e Rio Grande do Sul (25,0%).

Fonte: IBGE

Deixe um comentário