IBGE: Desocupação sobe em 11 estados no 2º trimestre
A taxa de desocupação do Brasil no 2º trimestre de 2020 ficou em 13,3%, o que representa alta de 1,1 ponto percentual (p.p) em relação ao primeiro trimestre do ano, quando registrou 12,2%. Em relação ao mesmo trimestre de 2019 cresceu 1,3 p.p. Lá a taxa era 12%.
Entre abril e junho deste ano, a desocupação subiu em 11 estados e ficou estável em 14. As taxas mais altas foram na Bahia (19,9%), em Sergipe (19,8%), em Alagoas (17,8%), no Amazonas (16,5%), no Rio de Janeiro (16,4%) em Roraima (16,3%) e no Maranhão (16,0%).
Já as mais baixas foram em Santa Catarina (6,9%), no Pará (9,1%), no Rio Grande do Sul (9,4%) e no Paraná (9,6%). Apenas o Amapá (-5,8%) e o Pará (-1,6%) registraram queda em relação ao período anterior. A média nacional de desemprego, de 13,3%, foi superada em 12 unidades da federação.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua) para o segundo trimestre de 2020, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também na comparação ao mesmo trimestre de 2019, 12 estados tiveram alta na taxa de desocupação. As maiores foram Sergipe (4,5 p.p.), Rondônia (3,9 p.p.) e Minas Gerais (3,4 p.p.). Ainda nessa comparação, o Pará repetiu o desempenho e apresentou queda de 2,1 p.p. As outras unidades da federação registraram estabilidade.
Conforme o IBGE já tinha divulgado no dia 6 deste mês, entre abril e junho, o país tinha 12,8 milhões de pessoas sem trabalho. A taxa de desocupação cresceu 1,3 p.p., se comparada ao segundo trimestre de 2019.
Desalento
A PNAD Contínua Trimestral indicou ainda que o número de desalentados atingiu 5,6 milhões de pessoas. Isso equivale ao crescimento de 19,1% em relação ao trimestre anterior. A Bahia concentrou o maior contingente (849 mil). O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) entre abril e junho atingiu 5,6%, o que representa elevação de 1,2 p.p., se comparado ao primeiro trimestre de 2020. Os maiores percentuais foram registrados no Maranhão (21,6%) e em Alagoas (20,7%), Já Santa Catarina (1,4%) e Distrito Federal (1,2%), foram os menores.
Desigualdades
A pesquisa apontou também que continuam as desigualdades entre sexos, cor e raça e por idade. De abril a junho, a taxa de desocupação dos homens ficou em 12% e em 14,9% para as mulheres, que ainda são o maior contingente entre as pessoas em idade de trabalhar (53%). A taxa para brancos (10,4%) ficou abaixo da média nacional, ao contrário de para pretos (17,8%) e para pardos (15,4%), com percentuais acima da média.
Os mais jovens foram os que registraram maior taxa de desocupação (42,8%), enquanto os grupos etários de 25 a 39 ficaram em 35,3% e de 18 a 24 anos (%) continuaram com taxas elevadas. A menor taxa ocorreu entre os idosos que são os de 60 anos ou mais, com 4,8%.
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy observou que todas as regiões registraram recuo na taxa de ocupação e apontou os mais atingidos. “O nível da ocupação caiu em todas as grandes regiões. E a queda recorde no nível da ocupação no segundo trimestre foi mais intensa entre os homens; as pessoas de 18 a 24 anos e, por nível de instrução, as que têm até o ensino médio. Com relação a cor e raça, as pessoas de cor preta e parda também tiveram quedas bastante acentuada em todo o Brasil”, afirmou.
Carteira
Entre os trabalhadores do setor privado, 77,7% tinham carteira de trabalho assinada, mas no norte (65,1% ) e nordeste (63,8%), os percentuais ficaram mais baixos. Os menores índices eram no Maranhão (48,3%), Piauí (53,9%) e Pará (54,5%) e os maiores em Santa Catarina (88,8%), Paraná (82,1%) e São Paulo (81,2%). A proporção de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, no mesmo trimestre de 2019, era de 28,4%.
Informalidade
A taxa de informais chegou a 36,9% no segundo trimestre. Isso significa recuo de 3 p.p. em relação ao período anterior e de 4,3 p.p., em relação a igual trimestre do ano passado. Mesmo com a queda em todas as regiões, o norte (52,5%) e o nordeste (48,3%), estão acima da média nacional. O centro-oeste (35,7%), o sudeste (31,5%) e o sul (29,4%) tiveram as menores taxas e abaixo da média nacional.
Segundo Adriana Beringuy, a queda na informalidade não é resultado de um maior nível de formalização do trabalho, mas da queda da ocupação entre os trabalhadores informais. “De fato houve queda na informalidade, porque os trabalhadores informais foram mais atingidos com a perda da ocupação. A queda na ocupação foi puxada por trabalhadores informais”, disse.
As maiores taxas de informalidade foram no Pará (56,4%), no Maranhão (55,6%), no Amazonas (55,0%) e no Piauí (53,6%). Já Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (26%) e São Paulo (28,6%) registraram os menores percentuais.
Conta própria
Os que trabalham por conta própria chegaram a 26% da população ocupada. O Amapá (36,7%), a Paraíba (34,2%) e o Pará (32,9%) foram os maiores percentuais, enquanto os menores estavam no Distrito Federal (19,1%), São Paulo (22,3%) e Santa Catarina (23,6%).
Procura
A pesquisa indicou ainda que no segundo trimestre de 2020, 7,4 milhões dos desocupados buscavam ocupação há um período de pelo menos um mês a menos de um ano, ou seja, cresceu 27,9% se comparado ao mesmo período de 2019. Já 2,5 milhões estavam procurando há mais de 2 anos, um recuo de 26,5% em relação ao segundo trimestre de 2019.
Rendimento
A pesquisa mostrou também que o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas ocupadas com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2,5 mil. Isso representa aumento, tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.389), quanto em relação ao mesmo trimestre de 2019 (R$ 2.339). Na relação entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020, houve aumento nas cinco regiões. Os maiores rendimentos foram registrados no Distrito Federal (R$ 4.009), em São Paulo (R$ 3.167) e no Rio de Janeiro (R$ 3.162). Os menores no Maranhão (R$ 1.426), no Piauí (R$ 1.495) e em Alagoas (R$ 1.549).
Pandemia
O IBGE informou que por causa da pandemia de covid-19, as pesquisas por amostragem domiciliar passaram a apresentar percentuais de não-resposta, ou seja, de entrevista não realizada, mais elevados do que usualmente esperado. Para o IBGE, embora não haja, até o momento, prejuízos à qualidade dos indicadores-chave da PNAD Contínua, relacionada a divulgação trimestral, são necessárias melhorias metodológicas. Por isso, foram suprimidos alguns domínios de divulgação, sem prejuízo para a qualidade da informação.
“Os indicadores suprimidos foram as desagregações por sexo, cor ou raça e rendimentos por categoria de ocupação e atividades”, completou a coordenadora de Trabalho e Rendimento, Maria Lúcia Vieira.
Fonte: Agência Brasil
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BNDES inicia novas contratações de crédito para folhas de pagamento
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social vai aceitar, a partir de hoje (27), novas contratações do Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) com algumas mudanças que aumentam seu alcance.
Dentre as alterações, destacam-se a extensão da vigência do programa até 31 de outubro de 2020; a ampliação do limite de faturamento anual das empresas beneficiadas de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões; a ampliação do financiamento das folhas de pagamento de dois meses para quatro meses; e a possibilidade de solicitar o empréstimo em bancos diferentes daqueles em que a empresa efetua o pagamento a seus empregados.
Os ajustes foram feitos na Medida Provisória 944/2020, de 3 de abril, durante sua tramitação no Congresso Nacional concluída semana passada, com a sanção da Lei 14.043/2020. Segundo o BNDES, a versão anterior do programa foi lançada como uma das primeiras medidas de enfrentamento aos efeitos da pandemia de covid-19 na economia.
“Com os ajustes realizados, o PESE aumenta seu alcance, tanto em termos das empresas e do número de folhas que podem ser financiadas, como na sua vigência, que foi ampliada até outubro, o que ajudará as empresas a amenizarem os efeitos da pandemia,” disse, em nota, o superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES, Marcelo Porteiro.
O financiamento é limitado a R$ 2.090,00 por empregado, o equivalente a dois salários mínimos, a cada folha de pagamento. As contratações dos empréstimos são realizadas na modalidade indireta, ou seja, por meio de um dos agentes financeiros que irão aderir ao programa.
O empréstimo tem taxa prefixada de 3,75% ao ano e prazo total de 36 meses, incluindo carência de seis meses. Como contrapartida, a empresa não pode demitir, sem justa causa, até 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito, na mesma proporção do total da folha de pagamento que tiver sido paga com recursos do programa.
Sob gestão do Tesouro Nacional, operacionalização do BNDES e supervisão do Banco Central, o Pese disponibiliza recursos para o financiamento de folhas de pagamento de pequenas e médias empresas com faturamento anual até R$ 50 milhões. Do montante total repassado, 85% são oriundos do Tesouro Nacional e 15% das instituições financeiras participantes.
Fonte: Agência Brasil
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Definidas prioridades do FCO para 2021; para Fecomércio MS é preciso assegurar acesso efetivo ao crédito por segmentos mais afetados
O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24/08, traz a Resolução Condel/Sudeco nº 99, de 18 de agosto de 2020, que estabelece as diretrizes e prioridades para aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) em 2021.
Quanto às diretrizes, figura o apoio à recuperação ou preservação das atividades produtivas afetadas pela emergência de saúde pública de importância internacional relacionada ao novo coronavírus (Covid-19); e apoio a projetos com foco na geração e preservação de emprego e renda.
O FCO é um recurso muito importante, mas a cada ano há grande volume devolvido, por isso, observa o presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo, é preciso garantir que seja empregado para atenuar os efeitos da pandemia e, sobretudo, que os empresários tenham acesso.
“A necessidade de crédito se fez ainda mais premente. É muito importante nesse processo de recuperação no período pós-pandemia, garantindo a sobrevivência das empresas e também retomada econômica”, diz.
No que diz respeito às prioridades setoriais, o decreto governamental estabelece, dentre eles, atividades comprovadamente afetadas pelo distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19, a exemplo de vestuário, hotéis, bares, restaurantes, agências de viagem e que estejam localizados em municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida pelo Poder Executivo Federal.
A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Daniela Dias, observa que, ao olhar por segmentos, especialmente o setor turístico e sua cadeia, como restaurantes, bares e similares foram fortemente abatidos. “Mas também o comércio varejista, segmentos como moda e a questão da priorização e readequação do próprio comportamento do consumidor”.
Confira o decreto na íntegra:
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-condel/sudeco-n-99-de-18-de-agosto-de-2020-273462825
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MS gerou 2,6 mil vagas formais de trabalho em julho, melhor resultado desde a pandemia, 57% delas no setor terciário
No mês de julho Mato Grosso do Sul registrou geração de 2.635 novas vagas de trabalho com carteira assinada, resultado da diferença entre as admissões (16.251) e demissões (13.616) informadas pelo CAGED, do Ministério do Trabalho.
“Foi o melhor resultado desde o início da pandemia, somente em fevereiro tivemos um saldo maior, com 5.039 novas vagas. Também notamos que 57% das vagas estão no setor terciário, ou seja, concentradas entre setores do comércio e serviços”, diz a economia do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Daniela Dias.
Em julho, o setor de comércios reparação de veículos automotores e motocicletas teve saldo de 943 vagas e de serviços, 556, com destaque a transporte, armazenagem e Correios. “Isso pode refletir os efeitos da pandemia e também de entregas, com aumento das compras à distância. Os empresários já estão atentos à nova realidade com foco nas medidas sanitárias e modalidades de compra não presenciais, além da percepção de novos nichos que surgem”, explica a economista. No acumulado do ano, o saldo de vagas do Estado é positivo, em 1.561 vagas. Confira os dados http://pdet.mte.gov.br/novo-caged?view=default
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Três Lagoas terá voo direto para SP a partir de setembro, incremento para o turismo de negócios da região
A partir de 6 de setembro, a cidade de Três Lagoas terá um voo direto para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A ação faz parte das estratégias da FundturMS para a retomada do turismo, que já contribuiu para a volta de 94% da malha aérea em Mato Grosso do Sul neste período da pandemia.
Segundo Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo de MS, esse voo conectando Três Lagoas ao principal centro emissor do país irá auxiliar no incremento do turismo de negócios na região da Costa Leste. “Nossas estratégias, aliadas ao aumento da oferta de voos de companhias aéreas regionais, como a Voepass, contribuem para a melhoria da conectividade de cidades importantes como Três Lagoas. Além do voo de Dourados, que também é um importante centro do agronegócio e que já possui conexão com São Paulo, esse novo voo fomentará ainda mais a economia do estado”, ressalta.
Os voos serão às terças-feiras às 9h40 com retorno às 11h05. Quintas-feiras às 10h30 com viagem de volta às 12h. A operação será pela companhia VOEPASS Linhas Aéreas, que também faz conexões aéreas em Dourados.
Atendendo às recomendações da ANAC, ANVISA e das autoridades mundiais de saúde, as operações da VOEPASS estão cumprindo medidas especiais de limpeza e sanitização das aeronaves e plano de organização para embarque e desembarque, além da possibilidade de check-in com bilhete eletrônico.
Manutenção e captação de novos voos
Há cerca de seis meses, vários setores da economia brasileira vêm enfrentando uma crise sem precedentes, instaurada pela pandemia do novo coronavírus. O turismo é um dos mais prejudicados e a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul trabalha com estratégias para que o impacto no setor possa ser amenizado. Uma dessas estratégias é o constante relacionamento com as companhias aéreas para a manutenção e captação de novos voos.
A Fundação de Turismo, juntamente com o programa Decola MS, investe regularmente no relacionamento com as companhias aéreas. “O nosso bom relacionamento mostra que estamos no caminho certo para auxiliar a recuperação da malha total e também incluir novos voos, como é o caso de Curitiba direto para Campo Grande, além de voos importantes que retornam como Belo Horizonte/Campo Grande. Continuamos trabalhando firmes e fortes para ter novas conexões e não apenas recuperar os voos. Queremos diversificar ainda mais os mercados emissores para Mato Grosso do Sul. Naturalmente contamos com o reaquecimento do mercado e dependemos de condicionantes externas para que os voos se mantenham, mas teremos ações de promoção para potencializá-los”, afirma Wendling.
Com a Latam, a capacidade de transporte aéreo de passageiros em MS era de 158.830 no período de agosto a setembro de 2019. Nesse mesmo período em 2020 já temos programados voos com capacidade de transporte de 114.108 passageiros, ou seja, 72% da capacidade recuperada com a companhia aérea LATAM, um número relevante em meio à pandemia.
No período de agosto a dezembro, junto à companhia aérea Gol, Mato Grosso do Sul recuperou a capacidade de transporte de passageiros com Guarulhos, que é o maior hub do país. Isso nos dá mobilidade e conectividade, ainda que em um cenário onde as restrições de malha do país apresentem uma queda na ordem de 60% e a expectativa da ANAC seja de o país recuperar 40% de sua malha aérea, em relação ao ano de 2019.
A rota de Brasília foi recuperada com a companhia GOL, o que nos dá conectividade com as regiões Norte e Nordeste. Ainda que com uma demanda reprimida no cenário Brasil, o MS retoma conectividade com cia aérea Latam nos principais mercados emissores e hubs de conectividade como Brasília, Guarulhos e Congonhas. MS já conta com praticamente 50% da capacidade de transporte recuperada na programação de malha aérea para Congonhas, que tem reabertura marcada para setembro.
Foi ampliada a conectividade com Belo Horizonte e Campinas, fortes praças emissivas e importantes para trabalhar o turismo de negócios e lazer com crescimento sustentável. Corumbá retoma sua conexão com Campo Grande e temos programados voos diários para Belo Horizonte, hub importante da Azul para nos conectar com nosso país. A rota com Curitiba é reconquistada e nos liga com a região Sul.
Em parceria com GOL, passando por Guarulhos e Congonhas, serão mais voos para atender a crescente economia de uma das mais importantes regiões do estado. Dourados ganha o dobro de capacidade de transporte de passageiros com a Cia Aérea Passaredo, que em 2019 obteve 7.468 assentos disponíveis nesse período e em 2020 passa a operar com uma capacidade de 14.271 entre os meses de julho e dezembro. A Gol inicia a rota ampliando em mais 8.418 assentos disponíveis, mais uma conquista de 2020 para movimentar a economia do destino e do estado, que totaliza um aumento de capacidade de 38% em relação ao ano anterior.
Corumbá retoma sua conectividade com Bonito e Viracopos pela Azul, companhia aérea que cresceu 16% em 2020 se comparado ao mesmo período do ano de 2019. São 6.890 assentos para o período de outubro a dezembro em voo circular com Bonito, conectividade importante para a retomada das viagens de negócios e lazer. Com isso, em meio à pandemia Bonito passa a ter 90% de sua capacidade de assentos recuperada, em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Fundação de Turismo MS
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Medida emergencial para reduzir impactos do coronavírus:
Dentre os vários desafios apresentados pela pandemia, o apoio a pequenas e médias empresas e a preservação das cadeias produtivas são dos mais importantes, devido à fragilidade das empresas de menor porte. Além disso, a preservação dessas cadeias é vital para uma rápida retomada da economia.
O BNDES Crédito Cadeias Produtivas vem ajudar na superação dos desafios atuais com financiamento de capital de giro voltado à cadeia produtiva de grandes empresas, formada por pequenas e médias empresas, fornecedoras, inclusive prestadores de serviços, ou distribuidoras da sua cadeia produtiva, inclusive clientes pessoas jurídicas ou franqueados.
Podem ser ancoradas as sociedades empresariais, as sociedades cooperativas e as Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI) com Receita Operacional Bruta anual até R$ 300 milhões.
Funciona assim: a grande empresa atua como empresa-âncora, repassando o crédito para as empresas menores, garantindo a manutenção do emprego e renda de sua rede. Com isso, a taxa de juros final para a empresa ancorada tende a se tornar baixa. Essa solução conta ainda com um processo mais ágil de tramitação interna no BNDES, adequado às necessidades das empresas.
Taxas de Juros –
Taxa de Juros
Consulte também outras tarifas cobradas nos contratos de financiamento do BNDES.
Limites do Finaciamento – A partir de R$ 10 milhões até R$ 200 milhões.
Prazos – Até 5 anos, incluído o prazo de carência de até 24 meses, com prazo de utilização de até 12 meses.
Garantias – Definidas na análise da operação.
Fonte: BNDES
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Em julho, Covid afetou 44% das empresas; no MS há recuperação progressiva
Pesquisa do IBGE aponta que dos 2,8 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de julho no Brasil, 44,8% informaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades, enquanto para 28,2% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,0% o efeito foi positivo.
As empresas do setor de Serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (47,0%), com destaque para o segmento de Serviços prestados às famílias (55,5%). No Comércio, 44,0% relataram efeitos negativos e na Construção, 38,0%. No setor industrial, 42,9% das empresas destacaram impacto negativo, enquanto para 33,1% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 24,1% o impacto foi positivo.
A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Daniela Dias, ressalta que, em âmbito estadual, a pesquisa de impactos da COVID, desenvolvida em parceria com o Sebrae MS, apontou que entre abril e março 85% dos empresários tiveram reduções em suas vendas; entre maio e junho, o índice passou a 79% e em julho a redução do faturamento por interferência da COVID foi apontada por 59%. “De fato, essa interferência vem se arrefecendo, inclusive no que diz respeito aos empregos. O percentual de empresas que informaram que demitiriam em março foi de 25%, em abril, de 39%, em junho 28%, em julho de 24% e as perspectivas para os próximos três meses de 8%”.
Neste último período os segmentos que mais sentiram reflexos de redução foram os relacionados a acessórios (para 83% das empresas), comércio em geral (58%) , moda (73%), móveis e utilidades do lar (50%) e prestações de serviços (67%).Na Pesquisa Pulso Empresa, do IBGE, os efeitos negativos foram percebidos por 44,9% das empresas de pequeno porte, 39,1% das intermediárias e 39,2% das de grande porte. Por grandes regiões, os efeitos seguiram negativos para mais da metade (51%) das empresas no Centro-Oeste, 48% no Norte, 47% no Sul e 46% no Sudeste. No Nordeste, o efeito foi positivo para 38% das empresas.
Confira aqui os resultados
Pesquisa do IBGE aponta que dos 2,8 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de julho no Brasil, 44,8% informaram que a pandemia afetou negativamente suas atividades, enquanto para 28,2% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27,0% o efeito foi positivo.
As empresas do setor de Serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (47,0%), com destaque para o segmento de Serviços prestados às famílias (55,5%). No Comércio, 44,0% relataram efeitos negativos e na Construção, 38,0%. No setor industrial, 42,9% das empresas destacaram impacto negativo, enquanto para 33,1% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 24,1% o impacto foi positivo.
A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Daniela Dias, ressalta que, em âmbito estadual, a pesquisa de impactos da COVID, desenvolvida em parceria com o Sebrae MS, apontou que entre abril e março 85% dos empresários tiveram reduções em suas vendas; entre maio e junho, o índice passou a 79% e em julho a redução do faturamento por interferência da COVID foi apontada por 59%. “De fato, essa interferência vem se arrefecendo, inclusive no que diz respeito aos empregos. O percentual de empresas que informaram que demitiriam em março foi de 25%, em abril, de 39%, em junho 28%, em julho de 24% e as perspectivas para os próximos três meses de 8%”.
Neste último período os segmentos que mais sentiram reflexos de redução foram os relacionados a acessórios (para 83% das empresas), comércio em geral (58%) , moda (73%), móveis e utilidades do lar (50%) e prestações de serviços (67%).Na Pesquisa Pulso Empresa, do IBGE, os efeitos negativos foram percebidos por 44,9% das empresas de pequeno porte, 39,1% das intermediárias e 39,2% das de grande porte. Por grandes regiões, os efeitos seguiram negativos para mais da metade (51%) das empresas no Centro-Oeste, 48% no Norte, 47% no Sul e 46% no Sudeste. No Nordeste, o efeito foi positivo para 38% das empresas.
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“Lei Seca” acaba e toque de recolher começará 22 horas por 15 dias
Foram necessárias mais de 3 horas de reunião para decidir quais medidas serão adotadas a partir de agora em Campo Grande, contra a disseminação do coronavírus. O encontro, mediado pela Justiça, serviu para avaliar os efeitos de 5 dias de “lei seca”, que vigorou de quarta (12) até domingo (16). Ao fim das discussões, ficou acertado que a restrição ao consumo de álcool em locais públicos cai em Campo Grande e o toque de recolher também diminui em 1 hora. A partir de amanhã, será de 22h à 5h.
Os dados sobre lotação de UTIs na Capital, na casa dos 80%, convenceram a Defensoria Pública e o Ministério Público sobre a possibilidade de flexibilizar as ações de isolamento social. Mas agora as reuniões serão semanais, para avaliar os dados com maior frequência e ir definindo regras conforme os riscos impostos pela covid-19 em Campo Grande.
A fiscalização para cumprimento do toque de recolher e para coibir embriaguez no trânsito segue até 30 de agosto com 34 equipes nas ruas. “Houve um consenso é há necessidade de equilibrar saúde, vida e economia”, resumiu o procurador-geral do município, Alexandre Ávalo.
Desde hoje o consumo de bebida nos restaurantes, bares e lanchonetes já voltou a ser permitido, porque o decreto venceu no domingo. Mas existia a chance de prorrogação.
O defensor Fábio Rombi também saiu da reunião lembrando que são muitos setores envolvidos no debate e diretamente impactados pelas decisões, por isso o consenso. “Na próxima segunda-feira, nova reunião reavaliará os números. Se piorar, voltarão medidas mais restritivas”, avisou.
Titular da 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública, Filomena Aparecida Depolito Fluminhan argumentou que os setores econômicos são “muito penalizados com as restrições”, por isso apoia a flexibilização neste momento.
“Com essa garantia de que não faltarão UTIs e compromisso de ampliação em mais 20 leitos, acabamos concordando com a liberação da bebida alcoólica. Os resultados foram bons, por isso é possível flexibilizar”, justificou.
Outro ponto que pesou na decisão foi o fato de Campo Grande ter deixado a zona de alto risco. Na semana passada a Capital passou de bandeira preta para bandeira vermelha no Programa Prosseguir.
Decreto com o novo horário do toque de recolher deve ser publicado ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial do Município.
Fonte: CGNews
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MS recupera 94% dos voos antes da pandemia, diz Fundtur
Há cerca de seis meses, vários setores da economia brasileira vêm enfrentando uma crise sem precedentes, instaurada pela pandemia do novo coronavírus. O turismo é um dos mais prejudicados e a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul trabalha com estratégias para que o impacto no setor possa ser amenizado. Uma dessas estratégias é o constante relacionamento com as companhias aéreas para a manutenção e captação de novos voos.
Segundo o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, é muito importante a recuperação dos voos que foram perdidos por conta da pandemia. “Já estamos com 94% dos voos em relação ao mesmo período de 2019 no MS. São poucos os estados hoje no Brasil que, em meio à pandemia, têm conseguido recuperar os voos. Isso é fruto do trabalho e das estratégias que a Fundação de Turismo vem desenvolvendo juntamente com o programa Decola MS, uma articulação junto às companhias aéreas que já vem acontecendo desde 2018.
O programa Decola MS investe regularmente no relacionamento com as companhias aéreas. “O nosso bom relacionamento mostra que estamos no caminho certo para auxiliar a recuperação da malha total e também incluir novos voos, como é o caso de Curitiba direto para Campo Grande, além de voos importantes que retornam como Belo Horizonte/Campo Grande. Continuamos trabalhando firmes e fortes para ter novas conexões e não apenas recuperar os voos. Queremos diversificar ainda mais os mercados emissores para Mato Grosso do Sul. Naturalmente contamos com o reaquecimento do mercado e dependemos de condicionantes externas para que os voos se mantenham, mas teremos ações de promoção para potencializá-los”, afirma Wendling.
Com a Latam, a capacidade de transporte aéreo de passageiros em MS era de 158.830 no período de agosto a setembro de 2019. Nesse mesmo período em 2020 já temos programados voos com capacidade de transporte de 114.108 passageiros, ou seja, 72% da capacidade recuperada com a companhia aérea LATAM, um número relevante em meio à pandemia.
No período de agosto a dezembro, junto à companhia aérea Gol, Mato Grosso do Sul recuperou a capacidade de transporte de passageiros com Guarulhos, que é o maior hub do país. Isso nos dá mobilidade e conectividade, ainda que em um cenário onde as restrições de malha do país apresentem uma queda na ordem de 60% e a expectativa da ANAC seja de o país recuperar 40% de sua malha aérea, em relação ao ano de 2019.
Recuperação de rotas e ampliação
A rota de Brasília foi recuperada com a companhia GOL, o que nos dá conectividade com as regiões Norte e Nordeste. Ainda que com uma demanda reprimida no cenário Brasil, o MS retoma conectividade com cia aérea Latam nos principais mercados emissores e hubs de conectividade como Brasília, Guarulhos e Congonhas. MS já conta com praticamente 50% da capacidade de transporte recuperada na programação de malha aérea para Congonhas, que tem reabertura marcada para setembro.
Foi ampliada a conectividade com Belo Horizonte e Campinas, fortes praças emissivas e importantes para trabalhar o turismo de negócios e lazer com crescimento sustentável. Corumbá retoma sua conexão com Campo Grande e temos programados voos diários para Belo Horizonte, hub importante da Azul para nos conectar com nosso país. A rota com Curitiba é reconquistada e nos liga com a região Sul.
Em parceria com GOL, passando por Guarulhos e Congonhas, serão mais voos para atender a crescente economia de uma das mais importantes regiões do estado. Dourados ganha o dobro de capacidade de transporte de passageiros com a Cia Aérea Passaredo, que em 2019 obteve 7.468 assentos disponíveis nesse período e em 2020 passa a operar com uma capacidade de 14.271 entre os meses de julho e dezembro. A Gol inicia a rota ampliando em mais 8.418 assentos disponíveis, mais uma conquista de 2020 para movimentar a economia do destino e do estado, que totaliza um aumento de capacidade de 38% em relação ao ano anterior.
Corumbá retoma sua conectividade com Bonito e Viracopos pela Azul, companhia aérea que cresceu 16% em 2020 se comparado ao mesmo período do ano de 2019. São 6.890 assentos para o período de outubro a dezembro em voo circular com Bonito, conectividade importante para a retomada das viagens de negócios e lazer. Com isso, em meio à pandemia Bonito passa a ter 90% de sua capacidade de assentos recuperada, em relação ao mesmo período do ano passado.
A Fundtur, através do programa Decola MS, investe regularmente no relacionamento com as companhias aéreas, demonstrando o potencial de demanda e força econômica de Mato Grosso do Sul. Ainda há muito a conquistar nesse momento delicado em que passa o setor, mas MS mantém o foco na ocupação desses voos, contribuindo com as cias aéreas que estão investindo no estado. Mato Grosso do Sul, em meio a pandemia, cresceu em sua conectividade mais do que todo o Brasil e está garantindo mobilidade segura a turistas, profissionais e sociedade.
Fonte: Fundtur
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Mercado financeiro prevê queda de 5,52% na economia este ano
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 5,62% para 5,52%. A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – está no boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. O mercado financeiro tem reduzido a projeção de queda há sete semanas consecutivas.
Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão há 12 semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.
Inflação
As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,63% para 1,67% neste ano.
Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%, há nove semanas consecutivas. A previsão para 2022 e 2023 também não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.
A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 no atual patamar (2% ao ano). Para o fim de 2021, a expectativa foi ajustada de 3% para 2,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão passou de 4,9% para 4,75% ao ano e para o final de 2023, segue em 6% ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.
Fonte: Agência Brasil
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