Novo sistema de pagamentos instantâneos reduzirá custos das empresas, diz BC
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou hoje (9) que o novo sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, vai reduzir os custos para as empresas e proporcionará mais eficiência no fluxo de caixa. Campos Neto participou da abertura do seminário virtual Conexão Pix.
“É muito importante entender essa mudança que estamos passando e como isso tem sido intensificado pela crise, pela pandemia. A gente vê o número de pagamentos digitais crescendo. Há um movimento de inovação que se acelerou em várias áreas”, afirmou.
Segundo Campos Neto, o custo operacional para as empresas será reduzido e terão facilidade no recebimento de pagamentos e redução de gastos com transporte de dinheiro. “É um instrumento que faz com que a gestão de fluxo de caixa atinja um novo patamar de eficiência. Menos custos significa mais margem [de lucro] para quem está de um lado e menos preço para quem está no outro”, destacou.
O Pix entrará em funcionamento em 16 de novembro deste ano. As transações com a nova ferramenta, que funcionará 24 horas por dia, poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.
Fonte: Agência Brasil
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Com resiliência e bom desempenho da economia, MS tem maior projeção de alta do PIB em 2021
Mato Grosso do Sul é o Estado brasileiro com a maior projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2021, com alta de 2,7% acima do nível pré-pandemia (2019). É o que aponta levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada, publicado no jornal O Estado de São Paulo em 23 de agosto. O desempenho é atribuído ao avanço da produção agropecuária e da produção industrial.
Enquanto 21 estados e o Distrito Federal podem fechar 2021 com queda, a reportagem destaca que Mato Grosso do Sul deve ser o Estado mais resiliente no biênio 2020-2021. Os outros estados com estimativa de crescimento são: Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás.
“Em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado fez uma opção de fazer uma gestão adequada da economia no período da pandemia e lançou o Programa Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), por meio do qual estabelecemos protocolos de biossegurança que permitiram a manutenção do funcionamento de diversas atividades econômicas, preservando a saúde dos trabalhadores, o emprego e a arrecadação de ICMS do Estado”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Graças a essa estratégia do Governo do Estado, a economia sul-mato-grossense, em diversos níveis e setores, preservou o ritmo de aceleração e retomada do crescimento. De janeiro a julho de 2020, o superávit da balança comercial do Estado foi 29,37% maior em relação ao mesmo período do ano passado.
A produção de grãos (soja e o milho) teve um incremento de 300 mil hectares na lavoura neste ano, com impacto direto nas vendas externas, tanto que as exportações de soja cresceram 55,09%. A produção de proteína também desponta no comércio exterior do Estado, com destaque para a carne de aves, que aumentou as vendas em 18,59%. Nesse segmento a carne bovina manteve praticamente estável seu nível de produção e de vendas.
Na produção florestal, Mato Grosso do Sul é o terceiro estado do país com a maior área de floresta plantadas e, neste ano, elevou em 7% o volume de celulose exportada. Outros produtos também têm se destacado, como o açúcar, que cresceu 178,02%; óleos e gorduras vegetais e animais, com elevação de 238,3% e as exportações de ferro-gusa e ferroligas, que aumentaram em 194,36%.
“A manutenção das atividades ligadas à indústria do agronegócio e ao abastecimento, juntamente com a ampliação da base exportadora, nos permitiu bater recordes de produção e exportação. E esse desempenho tem impacto direto em outras frentes, como a tomada de crédito para realização de investimentos, atração de investimentos e geração de emprego”, pontua o secretário Jaime Verruck.
No primeiro semestre deste ano, Mato Grosso do Sul ficou em terceiro lugar na geração de empregos no país, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego). Somente no mês de julho foram gerados 2.635 empregos formais, com destaque para a Indústria, com 1.438 vagas geradas; Comércio (943) e Serviços (556). “Aqui já estamos gerando empregos em todos os setores, mesmo aqueles que, em nível nacional, ainda não se recuperaram. Isso demonstra a capacidade do Estado de superar a pandemia”, comenta o titular da Semagro.
Outro fator que justifica a projeção de crescimento do PIB Sul-mato-grossense no levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada é o volume de crédito concedido por meio do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) de janeiro a julho de 2020. Já foram contratados mais de R$ 850 milhões de reais no FCO Rural e Empresarial e estão em tramitação processos que totalizam pelo menos R$ 900 milhões.
“O Estado continuou atraindo investimentos mesmo no período da pandemia. Tivemos recorde na apresentação de cartas consultas para aquisição de financiamentos pelo FCO, que retratam bem essa disposição do empresariado local. A demanda continua elevada no Empresarial e no Rural, que praticamente já atingiu 100% do volume disponibilizado”, destaca o secretário.
Por fim, em Mato Grosso do Sul, no acumulado de janeiro a julho de 2020, já foram abertas 4.399 empresas, o melhor desempenho para o período nos últimos sete anos. Os dados não incluem os MEI’s – Microempreendedores Individuais, que são constituídos de forma virtual em portal próprio do Governo Federal.
“Foram 873 novas empresas abertas somente no mês de julho de 2020, o maior número em toda série histórica da Jucems. Esse resultado recorde é um sinalizador importante de que as medidas tomadas pelo Governo do Estado neste período de pandemia, com o programa Prosseguir, têm permitido ao setor empresarial responder positivamente, com a abertura de novas empresas e também de empregos”, finalizou Jaime Verruck.
Marcelo Armôa – Assessoria de Comunicação da Semagro
Publicado por: Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semagro
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Cronograma: portaria do Ministério da Economia confirma o adiamento do início das próximas fases do eSocial
Conforme já divulgado, havia a previsão da alteração do calendário de obrigatoriedade do eSocial, por força do estado de calamidade decorrente da pandemia de Covid-19, que afetou o funcionamento de diversas empresas do país. Portaria do Ministério da Economia publicada hoje (4) confirmou o adiamento das próximas fases de obrigatoriedade do eSocial.
As empresas pertencentes ao 3º grupo de obrigados (empregador optante pelo Simples Nacional, produtor rural PF, entidades sem fins lucrativos e empregador pessoa física – exceto doméstico) iniciariam o envio dos eventos periódicos (folhas de pagamento) a partir de setembro deste ano, conforme calendário atual. Além delas, os órgãos públicos federais e as organizações internacionais (grupo 4) também começariam a fase 1 em setembro.
O adiamento também abrange os eventos de Segurança e Saúde do Trabalhador – SST, previstos para iniciarem em setembro para as empresas do 1º grupo de obrigados (empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões).
As novas datas de início das próximas fases serão divulgadas no Portal, assim que forem definidas pelos entes que compõem o eSocial.
FASES EM CURSO
A transmissão de eventos para o eSocial continua normalmente para todos os empregadores já obrigados, de acordo com as fases em que se encontram. Isso vale, também, para os empregadores domésticos. Ou seja, o calendário atual continua válido. Apenas as novas fases que iniciariam agora em setembro, além dos grupos que ainda não estavam obrigados ao eSocial foram adiadas.
Fonte: Governo Federal
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Receita suspende até dia 30 exclusão de parcelamento por inadimplência
A Receita Federal suspendeu os procedimentos administrativos de exclusão de contribuintes de parcelamentos por motivo de inadimplência até 30 de setembro de 2020. A medida está prevista na Portaria RFB nº 4.287, publicada no Diário Oficial da União de hoje (4).
Em nota, o subsecretário de Arrecadação da Receita Federal, Frederico Faber, explicou que, “apesar de uma melhora nos indicadores econômicos, por conta da pandemia, a medida ainda é necessária para que as pessoas físicas e pequenas empresas possam manter seus parcelamentos em dia”.
Fonte: Agência Brasil
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Pandemia não inibe empreendedorismo e abertura de empresas atinge maior resultado dos últimos seis anos em MS
Elevação no número de constituição de empresas, manutenção na geração de empregos e expectativa do PIB (Produto Interno Bruto) 2021 superior ao período pré-pandemia mostram que Mato Grosso do Sul vem conseguido equilibrar a economia.
Dados da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), apontam que entre janeiro e julho deste ano 4.399 empresas foram constituídas no Estado, sendo este o melhor resultado desde 2014, quando 4.082 empresas foram criadas no Estado e 4,8% a mais que no ano anterior, ou seja, no período considerado pré-pandemia.
“É um excelente resultado, um sinalizador importante de que as medidas como o programa Prosseguir têm permitido ao setor empresarial responder positivamente, com a abertura de novas empresas e também de empregos”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semagro.
Em relação ao PIB, um estudo da Tendências Consultoria Integrada mostra que, juntamente com apenas quatro outros estados, Mato Grosso do Sul tem a expectativa de, em 2021, registrar o PIB superior ao período de pré-pandemia. O restante precisará de um impulso maior para recuperar os estragos provocados pela COVID-19 na sua economia. “Também somos o estado que deve obter o melhor desempenho do país no crescimento econômico em 2021, provando o nosso comprometimento e a nossa responsabilidade em fazer tudo o que precisa ser feito para proteger as vidas e a economia, causando os menores impactos possíveis a nossa gente”.
Outro indicador apresentado recentemente revela, ainda, que Mato Grosso do Sul deverá manter razoabilidade na geração de empregos, considerando que o dados do Novo Cadastro de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério da Economia, registram um saldo de 1.561 postos de trabalho, com variação de 0,3% sendo o terceiro maior resultado do Estado.
Fonte: Governo MS
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Durante pandemia, 48% dos campo-grandenses aumentaram o consumo pela internet ou passaram a comprar desta forma, mostra pesquisa
Estudo desenvolvido pela parceria entre o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio/MS, Procon Campo Grande e Sindivarejo de Campo Grande, aponta como o comércio eletrônico de Campo Grande tem se comportado durante a pandemia da Covid-19.
De acordo com o levantamento, que levou em consideração a aplicação de questionários, sondagens e dados secundários, 48% das pessoas aumentaram ou passaram a comprar pela internet; 13% aumentaram ou passaram a comprar de lojas físicas à distância e 33% aumentaram ou passaram a comprar refeições prontas pelo sistema de delivery.
“Analisando o período de março a agosto, percebemos que no primeiro mês, quando foram adotadas medidas restritivas de fechamento do comércio, houve maior prevalência de compras e vendas de forma remota e, embora a partir de julho os consumidores tenham voltado às lojas físicas, as empresas praticamente mantiveram o índice de vendas pela internet”, diz a economista do IPF-MS. Daniela Dias.
“A parceria realizada com a Fecomércio e o Sindivarejo Campo Grande foi de fundamental importância para nós, enquanto órgão de defesa do consumidor, porque passamos a entender o comportamento atual dos consumidores, deste modo, nós podemos traçar estratégias para conscientização, não só para os consumidores, mas também para os prestadores de serviços e fornecedores que agora passam a atuar no comércio eletrônico. Esse projeto, sem dúvida alguma, promove a proteção aos nossos consumidores”, diz o subsecretário do Procon Campo Grande Vinícius Alves Corrêa.
Sobre os setores mais afetados, destacam-se os de alimentação, como restaurantes, lanchonetes e bares, dos quais 63% dos abordados afirmaram ter reduzido o consumo ou parado de consumir. Depois, vieram as viagens (60%), entretenimento (54%), roupas, calçados e acessórios, (49%), estética e beleza (43%).
As compras presenciais ficaram concentradas em itens essenciais, como alimentos, produtos de higiene e remédios (44%). Quanto aos consumidores que estão se abstendo de compras, as razões se voltaram, principalmente, a evitar gastos (31%), falta de renda (5%) e por não haver necessidade (25%). Quanto aos produtos mais consumidos nas compras virtuais, destacaram-se roupas, calçados, cursos e refeições prontas.
Outro ponto explorado pela pesquisa, foram as dificuldades encontradas pelos clientes e empresários para as compras/vendas. “É importante entender e pacificar os pontos de entrave entre consumidor e empresário. Nas compras, a principal dificuldade sinalizada foi o atendimento (17%) e os lojistas apresentaram dúvidas que vão desde os direitos dos consumidores, à implementação de estratégias e do marketing digital, diante da necessidade de estarem mais presentes no ambiente virtual e de se adequarem a este novo cenário que muitos intitulam como ‘o novo normal’ “, finaliza Daniela Dias.
Isso, especialmente, porque os hábitos devem permanecer, muitos consumidores revelaram que continuarão comprando pela internet ou à distância após a pandemia, bem como pedindo refeições prontas.
Confira o estudo na íntegra :
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Decreto amplia em uma hora início do toque de recolher em Campo Grande
Decreto publicado nesta segunda-feira (31) pela Prefeitura de Campo Grande ampliou em uma hora o início do toque de recolher na Capital, passando de 22h para 23h. A decisão foi tomada após reavaliação das medidas de restrição como forma de combater pandemia da Covid-19.
Com o novo decreto, o horário permitido para as pessoas ficarem nas ruas e, consequentemente, para o funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços não essenciais, será das 23h às 5h do dia seguinte.
A medida tem validade entre os dias 1º a 15 de setembro de 2020, ficando terminantemente proibida a circulação de pessoas, exceto quando necessária para acesso aos serviços essenciais e sua prestação, comprovando-se a necessidade ou urgência.
Não se aplica ao decreto o funcionamento de postos de combustíveis, farmácias e serviços de saúde, que podem funcionar em horário estabelecido no alvará de localização e funcionamento respectivo, bem como aos serviços de delivery, de coleta de resíduos e ações destinadas ao enfrentamento da COVID-19.
Confira o decreto na íntegra, no link: https://diogrande.campogrande.ms.gov.br/download_edicao/5263-EXTRA-6047-EXTRA%20_6047_31_08_2020.pdf.
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Consumo das famílias tem ligeira reação em agosto, aponta pesquisa da CNC
A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande apresentou reação no mês de agosto em relação ao mês de junho, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Está em 82,1 frente a 80,6 apresentado no mês anterior.
“As famílias ainda estão cautelosas com os gastos, apesar de alguns indicadores verificados na própria pesquisa, apontarem uma reação positiva”, explica a economista do IPF MS, Daniela Dias. “Questões como capacidade de consumo a curto e médio prazo, segurança no emprego ainda estão sendo levados em conta no cenário de pandemia que estamos vivendo, com a incerteza de quanto tempo vai durar”.
Entre os indicadores positivos estão a segurança no emprego (33,1% ) e a perspectiva profissional (50,2%). No entanto, as famílias ainda acreditam que a renda atual (55,9%) e o acesso ao crédito (54,3%) estão iguais aos do ano passado; enquanto que o nível de consumo está abaixo do praticado em 2019 (56,5%).
Confira o resultado completo:
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Fecomércio MS faz doação de alimentos a municípios de MS
A Fecomércio MS realizou na última quinta-feira (27) a entrega de 200 cestas básicas e 544 kg de frango às prefeituras dos municípios de Aral Moreira e Sidrolândia, sendo 100 cestas e 272 kg para cada prefeitura. Os alimentos foram comprados pela Fecomércio e pelo Sindicato do Comércio de Campo Grande e serão doados às famílias carentes das regiões. Ao todo, as doações representam o montante de R$ 36 mil.
O presidente do Sistema Fecomércio, Edison Araújo, que intermediou a doação aos municípios, falou da importância da solidariedade em um momento difícil que o país atravessa e do compromisso da Fecomércio com as causas sociais, principalmente neste momento de pandemia. “Tradicionalmente, o empresário do comércio no Brasil assume, das mais diversas formas, sua responsabilidade no que envolve o combate à fome e entende que é tarefa de todos contribuir de forma efetiva para superar esse desafio. Seja com iniciativas individuais, seja por meio das nossas instituições Sesc e Senac, todos nós buscamos colaborar com o combate à fome”, diz.
Aral Moreira, um dos municípios beneficiados com as doações, tem hoje 12 mil habitantes. Para o prefeito Alexandrino Garcia, as doações farão a diferença para cem famílias carentes da cidade, que ainda não são atendidas por algum programa da prefeitura ou que receba algum tipo de auxílio. “Fizemos um levantamento para ajudar aquelas famílias que realmente estejam em situação de vulnerabilidade, que não são atendidas por algum programa de governo. Receber uma doação como essa é muito significativa, principalmente neste momento de pandemia, em que muitas famílias estão sem renda. Agradecemos muito essa parceria com o Sesc e a Fecomércio por nos proporcionar esse apoio”, afirma.
Representando o município de Sidrolândia, o vereador licenciado Edno Ribas agradeceu a parceria de longa data com o Sistema Fecomércio e falou da importância das doações, que chegam em boa hora, diante das dificuldades enfrentadas pelas famílias carentes do município. “Por ser um município pequeno, do interior do Estado, temos dificuldades em atender a todos que precisam, e doações como essa são fundamentais para que possamos levar um pouco mais de dignidade a essas famílias. Escolhemos atender uma comunidade muito carente, distante 30 km de Sidrolândia, que é o distrito de Quebra Côco, com mais de 900 moradores”, diz.
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Programa emergencial concede R$ 20 bi em créditos para pequena empresa
Desde que começou a funcionar, em junho do ano passado, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) alcançou R$ 20 bilhões em créditos concedidos a 26,1 mil pequenas e médias empresas (PMEs), responsáveis pela geração de mais de 1,27 milhão de empregos no país.
Operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o programa foi criado em parceria com a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia, e recebeu ontem (27) mais R$ 5 bilhões do Tesouro Nacional. Os recursos, usados como garantia aos financiamentos, poderão ampliar o valor dos créditos em até 5 vezes, ou o equivalente a R$ 25 bilhões.
O programa tem vigência prevista até o final deste ano.
Novos aportes
Segundo o BNDES, do aporte inicial de R$ 5 bilhões do programa, R$ 4,3 bilhões já foram utilizados, o que corresponde a 86% do orçamento inicial .
O Tesouro poderá aportar ao todo até R$ 20 bilhões no programa, de acordo com a evolução da demanda. Isso pode significar até R$ 100 bilhões em financiamentos para pequenos e médios tomadores.
O diretor de Crédito e Garantia da instituição, Petrônio Cançado, avaliou que o programa vem cumprindo com grande êxito seu papel. “Nossa expectativa é que, com o novo aporte de recursos, o acesso ao crédito alcance os que mais precisam neste momento”, externou.
O Programa Emergencial de Acesso a Crédito tem como objetivo destravar o crédito para pequenas e médias empresas, associações, fundações privadas e cooperativas que faturaram entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões em 2019. São concedidas garantias aos agentes financeiros, mitigando os impactos econômicos da pandemia da covid-19.
A cobertura é de 80% do valor de cada operação, limitada a até 30% do total da carteira de cada instituição financeira para operações de créditos concedidos a empresas de pequeno porte, e até 20% para operações com empresas de médio porte, informou o BNDES. Os recursos podem ser utilizados pelas empresas inclusive para reforçar seu capítal de giro.
Trinta e oito agentes financeiros estão habilitados a oferecer os empréstimos, que variam de R$ 5 mil até R$ 10 milhões. Essas instituições são as responsáveis pela decisão final de utilizar a garantia do programa e avaliar o pedido de crédito, no momento em que estruturam cada uma de suas operações. O valor médio dos empréstimos praticados até o momento foi de R$ 714 mil.
Fonte: Agência Brasil
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