Maioria dos reajustes até outubro teve ganhos reais, diz Dieese
A maioria dos reajustes salariais no país, considerando o período do início do ano até outubro, resultou em ganhos reais para os trabalhadores (acima da inflação). Em 41% das negociações houve reajustes superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os dados, divulgados nesta terça-feira (24), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento, 18,3% dos reajustes trouxeram ganhos de até 0,5%; 12,8% tiveram ganhos entre 0,51% e 1%; 6,6%, ganhos de 1,1% a 2%; e 3,3% ganho real acima de 3%. Os reajustes iguais ao INPC foram observados em 31% das negociações; e em 28% ficaram abaixo da inflação medida pelo índice.
Outubro
No décimo mês do ano, 48,3% dos reajustes salariais analisados na data-base de outubro ficaram abaixo do INPC. O percentual de reajustes iguais à inflação atingiu o patamar de 20,7%; e 31% das negociações no mês trouxeram aumentos reais.
Em outubro, ante uma inflação de 3,89% nos 12 meses anteriores (INPC), o percentual de reajustes iguais a 0%, ou seja, a manutenção do salário sem acréscimo nenhum atingiu o patamar de 12,1% das negociações. É a terceira maior incidência no ano, atrás somente de maio (16,4%) e julho (12,6%).
Este ano, 676 negociações não tiveram reajustes, o que representam cerca de 9% do total. Para comparação, em 2019 foram observadas 39 negociações sem reajustes salariais, o que corresponde a 0,3% do total analisado no ano.
Fonte: Agência Brasil
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Ministério da Economia eleva projeção do IPCA em 2020 de 1,83% para 3,13%
Com alta nos preços de alimentos nos últimos meses, o Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020.
De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 1,83% para 3,13%. Para 2021, a projeção passou de 2,94% para 3,23%.
No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 3,25% em 2020 e de 3,22% em 2021.
Todas as projeções para a inflação em 2020 estão abaixo do piso da meta deste ano, de 4,00%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual para baixo ou para cima (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
Para 2021, a projeção passou de 3,08% para 3,20%.Já a estimativa da Economia para a alta do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2020 saltou de 13,02% para 20,98%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,18% para 4,38%.
Fonte: Estadão Conteúdo
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Consulta pública busca soluções digitais para pequena e média empresa
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) iniciou uma consulta pública que busca sugestões para a definição dos critérios que serão adotados para a seleção de “soluções inovadoras de capacitação e treinamento online para micro e pequenas empresas”.
As contribuições podem ser encaminhadas por qualquer pessoa ou empresa e ajudarão na preparação de um edital de concurso para selecionar “metodologias e ferramentas tecnológicas que ajudem a contribuir para implementar uma cultura de transformação digital nas micro e pequenas empresas brasileiras”, algo que ganhou ainda mais evidência após os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) nos pequenos negócios, o que acabou por acelerar a necessidade de as empresas se inserirem no universo digital.
Segundo a ABDI, “as soluções selecionadas no concurso deverão ser testadas a partir de projetos pilotos e poderão ser incorporadas ao escopo do Brasil Mais”. O edital pretende apoiar as empresas “na redefinição de suas estratégias empresariais no que diz respeito à qualificação e ao desenvolvimento das pessoas nos processos digitais”.
De acordo com a entidade, atualmente cerca de 30% das empresas destacam a falta de qualificação do trabalhador como principal barreira para a transformação digital de seus negócios.
A consulta pública estará disponível até o dia 30 de novembro e pode ser acessada na página do Programa Mais Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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Shoppings terão linha de crédito de até R$ 5 milhões para retomada das operações
A pandemia acertou em cheio o segmento de shopping centers. Para auxiliar na retomada das operações, será criada uma linha de crédito que varia entre R$ 125 mil e R$ 5 milhões.
O acordo para liberação dos recursos ocorreu após parceria entre a Caixa Econômica Federal, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e a companhia Airaz – administradora dos shopping centers e galerias comerciais do grupo Zaffari.
A ideia é reforçar o capital de giro das empresas, preservar as operações e manter empregos.
No entanto, as condições variam de acordo com o valor contratado. É possível pagar até em cinco anos o recurso tomado.
A carência oferecida gira em torno de 12 meses, com três tipos de garantias. As taxas de juros são menores do que as ofertadas nas agências da Caixa.
Fonte: Focus.jor
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Governo lança conjunto de medidas para retomada do turismo no país
O governo federal lançou nesta terça-feira (10) um pacote de medidas para estimular o turismo no país. Segundo o Palácio do Planalto, o conjunto de medidas busca acelerar a recuperação do setor e reduzir o impacto socioeconômico da covid-19 após a paralisação das atividades turísticas.
Chamado de Retomada do Turismo, o conjunto de ações tem iniciativas organizadas em quatro eixos: preservação de empresas e empregos no setor de turismo; melhoria da estrutura e da qualificação de destinos; implantação dos protocolos de biossegurança; e promoção e incentivo às viagens.
A expectativa do governo é ter resultados efetivos até 31 de julho do próximo ano. O valor destinado e o detalhamento de cada uma das medidas ainda não foi divulgado.
As ações vão desde o reforço na concessão de linhas de crédito para capitalizar empresas do setor e preservar empregos até realização de obras de melhoria da infraestrutura dos destinos turísticos.
Também estão previstas ações de qualificação dos trabalhadores e prestadores de serviços, tanto na oferta de cursos para a adoção dos protocolos sanitários que garantam segurança para turistas e trabalhadores do segmento quanto para melhoria de atendimento.
As iniciativas serão compartilhadas entre setores público e privado, terceiro setor e Sistema S. Entre as atividades desenvolvidas pelos órgãos públicos, entidades do terceiro setor e Sistema S estão o incentivo à adoção do selo Turismo Responsável e aos demais protocolos de biossegurança contra a covid-19 pelos prestadores de serviços turísticos, turistas e comunidades receptoras, bem como a difusão de informações sobre linhas de crédito disponíveis, por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).
“À você turista, nós podemos afirmar que o turismo brasileiro está preparado para recebê-lo. Procure os estabelecimentos que têm o selo do Turismo Responsável, são mais de 23 mil estabelecimentos em todo o Brasil, obedecendo todos os protocolos de biossegurança”, afirmou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante o lançamento do programa.
Redescubra o Brasil
Para promover a Retomada do Turismo, também foi lançada a campanha Viaje com Responsabilidade e Redescubra o Brasil, com uma série de vídeos voltada à promoção dos destinos turísticos brasileiros. Serão veiculados conteúdos específicos de cada estado do país, além do Distrito Federal.
O setor de turismo responde por cerca de 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e emprega cerca de 7 milhões de pessoas direta e indiretamente no Brasil.
No primeiro semestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, a receita cambial turística acumulou queda de 37,2%; o saldo entre contratações e demissões na economia do setor foi negativo em 364.044 postos de trabalho formais; e o faturamento das atividades turísticas, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve retração de 37,9%.
Fonte: Agência Brasil
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Estimativa de inflação do mercado financeiro sobe para 3,2% neste ano
O mercado financeiro aumentou a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,02% para 3,20%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Na última sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA chegou a 0,86% em outubro deste ano, a maior taxa do indicador para o mês desde 2002 (1,31%). Com o resultado de outubro, o IPCA acumula taxas de inflação de 2,22% no ano e de 3,92% em 12 meses.
Para 2021, a estimativa de inflação passou de 3,11% para 3,17%. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.
A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.
Selic
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 28, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 2% ao ano. Para o Copom, apesar da alta observada no preço dos alimentos e de itens industriais, o efeito sobre a inflação será temporário.
A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5% ao ano e para o final de 2023, 5,5% ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
E quando a Selic é mantida, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.
Atividade econômica
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,81% para 4,80%.
Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,34% para 3,31%. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,45, neste ano, e R$ 5,20, em 2021.
Fonte: Agência Brasil
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Com reação mais rápida, MPEs geram 443 mil vagas no 3º trimestre
As micro e pequenas empresas (MPEs) foram as que mais demitiram no pior momento da pandemia do coronavírus no Brasil. Entre os meses de março e junho, elas fecharam pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho, contra aproximadamente 605 mil das médias e grandes (MGEs). Por outro lado, os pequenos negócios foram os que reagiram mais rapidamente à crise, recuperando cerca de 443 mil empregos de julho a setembro, enquanto as MGEs criaram quase a metade dessas vagas (245 mil) no período.
A análise feita pelo Sebrae, a partir de dados do Ministério da Economia, mostra que, no mês de julho, o saldo das micro e pequenas empresas foi 2,4 vezes maior que o das maiores. Já nos meses de agosto e setembro, os saldos das MPE foram 76% e 66% maiores que as médias e grandes, respectivamente.
Considerando o acumulado do ano (incluindo os meses anteriores à pandemia), os dados mostram que, entre demissões e contratações, as pequenas empresas tiveram um saldo melhor, com cerca de 40 mil demissões a menos que as MGE. No conjunto da economia, entre janeiro e setembro, o saldo foi negativo em 559 mil vagas.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, os números confirmam um comportamento histórico já observado a respeito dos pequenos negócios: a enorme capacidade de recuperação desse perfil de empreendedor.
“As micro e pequenas empresas são o motor da economia. Para sairmos mais rapidamente da crise, será fundamental continuar apoiando esses empresários. Isso passa por uma série de medidas, desde o apoio para que essas empresas digitalizem suas vendas até a ampliação da oferta de crédito – vital para manter essas empresas operando”, destaca.
OS NÚMEROS DO EMPREGO
– Nos meses de março a junho, as micro e pequenas empresas demitiram cerca de 1 milhão de trabalhadores. No mesmo período, as médias e grandes encerraram 605 mil postos de trabalho.
– Entre julho e setembro, os pequenos negócios admitiram 445 mil pessoas, enquanto as médias e grandes abriram 245 mil vagas.
-No acumulado entre janeiro e setembro, as micro e pequenas demitiram 294 mil pessoas, contra 333 mil demitidos nas médias e grandes.
Fonte: Diário do Comércio
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Pix promete dar novo impulso à expansão do e-commerce
Programado para começar a operar para o público em geral no próximo dia 16, o Pix, novo sistema de pagamento instantâneo, já está funcionando em fase restrita, para um pequeno grupo de clientes.
Desde que foi divulgada, a nova modalidade entrou no radar de quem tem e-commerce pelo potencial que possui de simplificar o processo de venda, aumentando a taxa de conversão.
Quem gere uma loja virtual que aceita pagamentos com cartão de crédito ou débito sabe que pode demorar até um mês para ter o valor disponível no caixa do negócio. Ou seja, a perspectiva de fluxo de caixa nem sempre pode ser considerada em sua totalidade.
Com o Pix, quem vende um produto recebe o dinheiro na hora e quem paga não precisa arcar com taxas extras de boleto ou transferência. A dinâmica é similar aos conhecidos TED e DOC, mas com algumas diferenças bem importantes.
Para começar, quem envia o dinheiro não paga nenhuma taxa extra ao utilizar o serviço. E, enquanto com TED ou DOC o dinheiro pode demorar até o próximo dia útil para cair na conta de destino, com o Pix isso acontece em até 10 segundos. Além disso, a movimentação financeira é realizada 7 dias por semana, 24 horas por dia, inclusive aos feriados.
A ferramenta já nasceu no contexto das novas tecnologias e implementar essa mudança no seu e-commerce pode melhorar tanto a experiência dos consumidores quanto da empresa. Em entrevista ao Diário do Comércio, Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, fintech de pagamentos para e-commerce, explica o porquê disso.
Diário do Comércio – A pandemia provocou uma aceleração enorme no mercado de e-commerce. O Pix pode ser mais um marco nesse sentido?
Ralf Germer – Sim. No médio e longo prazo, o Pix será um marco importante no e-commerce porque ajuda a incluir mais pessoas no ambiente digital e facilita os pagamentos. O fato mais relevante é não ser mais necessário ter conta bancária para fazer uma compra, já que será possível utilizar uma carteira digital. Além disso, realizar um pagamento na loja virtual com o Pix será extremamente simples e intuitivo: basta escanear um código QR com o seu smartphone ou, no caso das compras mobile, escolher um aplicativo compatível com o Pix para pagar.
DC – Quais lacunas deixadas pelos boletos, crédito, débito e carteiras digitais o Pix consegue atender?
RF – A confirmação instantânea do pagamento é a principal lacuna que o Pix atende em relação ao boleto. E o efeito dessa confirmação acelerada é uma melhor experiência de pagamento no e-commerce, já que o produto é liberado para entrega rapidamente, acelerando o processo de envio. Já o Pix e o cartão de crédito vão coexistir, mas, em alguns segmentos, o Pix vai concorrer em razão do custo e facilidade de pagamento, especialmente no ambiente mobile. Por outro lado, o cartão de crédito ainda possui vantagens muito relevantes, como a possibilidade de adiar o pagamento da compra para a data de vencimento da fatura, o parcelamento, e a compatibilidade com soluções como Samsung Pay e Apple Pay, que trazem mais comodidade para o usuário.
O cartão de débito será um meio de pagamento muito afetado, tanto nas compras físicas quanto on-line. No caso das compras físicas, o Pix concorre com o cartão de débito porque o custo para o lojista é mais baixo – além de também não exigir necessariamente o uso da maquininha de cartão.
No e-commerce, é a experiência de pagamento que faz toda a diferença: hoje, o cartão de débito não é amplamente utilizado no e-commerce, pois ao optar por essa forma de pagamento, o usuário é redirecionado para a página do banco, e isso afeta a experiência e por consequência, as conversões. O Pix permitirá uma experiência mais fluída, sem fricções.
Já para as carteiras digitais, o Pix é uma oportunidade. Como as fintechs também poderão oferecer esse meio de pagamento, essas instituições financeiras têm em mãos mais um recurso para incentivar o uso das suas carteiras digitais.
DC – O senhor concorda que a instantaneidade é a principal revolução do Pix? Quais problemas esse imediatismo também pode trazer aos lojistas?
RF – A instantaneidade é uma das principais revoluções, aliada à confirmação do pagamento em menos de dez segundos, o custo baixo e a simplicidade de uso. Além disso, o fato de se tratar de um arranjo de pagamento aberto também é uma grande revolução, visto que todos os bancos e praticamente todas as carteiras digitais estarão conectados. Gosto de dizer que o Pix é mais que um meio de pagamento, é uma plataforma. As possibilidades são tantas, que sequer podemos imaginar até agora. O problema desse imediatismo para os bancos, carteiras virtuais e lojistas está nas fraudes. Como o pagamento é instantâneo, a detecção da fraude precisa ser igualmente ágil. A boa notícia é que empresas especialistas em antifraude já trabalham com uma tecnologia muito sofisticada, visando atender essas questões.
DC – A proximidade do lançamento do Pix com a Black Friday pode, de fato, gerar impactos nos resultados da data?
RF – No comércio físico, pode ser que o Pix esteja preparado para atender a demanda da Black Friday e traga um impacto positivo, já que incentiva compras por impulso. Mas no e-commerce, o novo meio de pagamento talvez seja recente demais para ser implementado para a mais importante data do varejo – que este ano, está mais digital do que nunca. Essa é uma época em que o lojista precisa ter cuidado redobrado para atender a elevada demanda e por isso é fundamental que todas as funcionalidades no seu site – e especialmente no checkout – estejam amplamente testados e 100% operacionais.
DC – Passará a ser vantajoso para o lojista excluir a opção de boleto, que muitas vezes acaba não sendo pago?
RF – Não. O boleto bancário continua sendo um meio de pagamento muito presente na vida do brasileiro e uma das melhores alternativas para aqueles que recebem pagamentos em espécie – como trabalhadores informais, profissionais autônomos e até mesmo trabalhadores com carteira assinada que recebem parte ou todo o seu salário em dinheiro. Pense bem: mesmo com todos os benefícios do Pix, não é muito mais prático para quem recebe em dinheiro ir até o banco ou lotérica pagar o boleto de uma compra em vez de fazer um depósito no caixa para somente depois fazer um Pix? Além disso, o boleto bancário é um meio de pagamento muito simples e seguro também para quem tem conta em banco e pode ser pago por qualquer pessoa – mesmo quem não tem Pix. A substituição desse meio de pagamento pelo Pix pode acontecer, mas num futuro um pouco mais distante.
DC – De que forma o varejista deve se organizar para oferecer a novidade?
RF – O primeiro passo é procurar uma processadora de pagamentos que esteja preparada para oferecer essa solução. Caso o lojista já trabalhe com uma empresa que processe pagamentos, a dica é trocar uma ideia para saber quando a solução estará disponível.
Fonte: Diário do Comércio
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Com redistribuição, FCO terá mais R$ 315 milhões em crédito para contratação ainda em 2020
A linha de financiamento FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) recebeu incremento de R$ 315,9 milhões para atender as demandas por crédito nos últimos meses de 2020, totalizando R$ 1,5 bilhão no ano. A ampliação do valor em decorrência de ajuste nas linhas, como acontece todos os anos no fim de setembro, foi aprovada na reunião desta quarta-feira (21) do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO).
Com a redistribuição a linha empresarial vai receber adicional de R$ 124 milhões, enquanto a rural terá mais R$ 233,8 milhões para contratação ainda em 2020. A diferença no montante se dá de acordo com a demanda por recursos em cada linha. Parte do valor de incremento saiu da linha emergencial criada durante a pandemia de Covid-19 e parte da não aplicação por parte de cooperativas e outros bancos.
Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e presidente do CEIF/FCO, o secretário Jaime Verruck destaca que o remanejamento de recursos acontece sempre em 30 de setembro. “Os recursos foram realocados considerando a demanda por crédito e a pouca contratação da linha emergencial, até por questões burocráticas, mas ainda há R$ 43,3 milhões para contratação dessa linha”, explica.
Linha especial para o Pantanal
O CEIF/FCO também aprovou na reunião ordinária a reserva de R$ 33 milhões em recursos da linha rural para atender pecuaristas do Pantanal que necessitem de crédito para a retenção de matrizes. Na reunião, foram aprovados dois projetos que somam R$ 3,207 milhões para este fim.
O secretário explica que em função dos incêndios e a seca histórica que atinge o Pantanal, o produtor tem encontrado mais dificuldades em manter as matrizes em boas condições, aumentando a necessidade da tomada de crédito para essa finalidade.
Fonte: Semagro
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Pix: O que é e como funciona o novo sistema de pagamentos feito pelo BC
O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que vai ser uma nova opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. Com o Pix, as pessoas e empresas poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular.
Quem criou o Pix?
O Pix foi criado pelo Banco Central. Mas quem vai oferecer o Pix às pessoas e empresas serão as instituições financeiras: bancos, meios de pagamento e fintechs.
Da mesma forma que TED e DOC, por exemplo, já aparecem no aplicativo como opções para uma pessoa na hora de fazer transferências de valores, o Pix vai aparecer nesse mesmo aplicativo como mais uma alternativa.
O que significa Pix Banco Central?
Pix Banco Central é outra forma de chamar Pix, já que é um meio de pagamento criado pelo Banco Central.
Como aderir ao Pix?
O primeiro passo para aderir ao Pix é criar a chave Pix. Para isso, a pessoa deve usar os canais de atendimento do banco ou instituição financeira onde tem conta.
Como funciona o Pix?
O Pix é uma função que vai aparecer no aplicativo de celular dos clientes de bancos, instituições financeiras e outras empresas de pagamento. Na hora de fechar uma transação – pagamento ou envio de dinheiro – basta escolher o Pix no aplicativo como forma de realizar a operação.
Como cadastrar o Pix?
Para cadastrar o Pix é preciso primeiro criar uma chave Pix. A chave Pix representa o endereço da sua conta no Pix. Para criar uma chave Pix, a pessoa ou empresa precisa usar uma dessas quatro formas de identificação: CPF/CNPJ, email, número de telefone celular ou a chave aleatória.
A chave aleatória é uma forma de receber um Pix sem precisar informar dados pessoais. Será como um login, ou seja, um conjunto de números, letras e símbolos gerados aleatoriamente que identificará a conta do destino de recursos.
Como fazer transações com o Pix?
Na hora de fazer uma transação – como pagamento ou envio de dinheiro -, o Pix vai aparecer no aplicativo como uma das opções para concluir a operação, ao lado da TED ou DOC, por exemplo. Basta escolher o Pix que a operação será feita pelo Pix.
Empresas poderão oferecer o Pix como forma de pagamento aos seus clientes por meio de um QR Code também. Na hora de fechar o negócio, basta escolher o Pix no seu aplicativo e capturar a imagem do QR Code.
Quais as vantagens do Pix para o sistema bancário?
Segundo o Banco Central, as principais vantagens do Pix são:
- O serviço estará disponível 24 horas do dia, todos os dias, inclusive finais de semana.
- As transações serão concluídas em menos de 10 segundos
- O Pix será gratuito para pessoas físicas, inclusive MEIs (microempreendedores individuais).
Fonte: UOL
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