Fecomercio MS

  • INSTITUCIONAL
    • A Fecomércio-MS
    • Diretoria Fecomércio-MS
    • Código de Ética e Conduta
    • Base Estratégica
    • Sindicatos
    • Downloads
  • NOTÍCIAS
  • PRODUTOS & SERVIÇOS
    • Atestado de Exclusividade
    • Assessoria em Comércio Exterior
    • Certificado de Origem
    • Certificado Digital
    • SEGS
  • REPRESENTADO
    • Convenções Coletivas
    • Emissão de Guia
    • Central do Contribuinte
    • Defesa de Interesses
  • CETUR
  • APOIAMOS
  • CONTATO

Em um mês, R$ 83,4 bilhões foram movimentados via Pix, diz BC

quarta-feira, 16 dezembro 2020 por Imprensa

Desde que entrou em operação, em 15 de novembro, o Pix, novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, movimentou R$ 83,4 bilhões, num total de 92,5 milhões de transações, informou hoje (16) o Banco Central (BC).

Segundo o BC, 84% das transferências de dinheiro foram feitas de pessoa física para pessoa física, na modalidade chamada P2P. Em relação ao volume financeiro, essa modalidade corresponde a 44% do total movimentado. O valor médio transferido foi R$ 496,00. Até o momento, foram registradas 46 milhões de pessoas que já utilizam o Pix.

Em seguida, vêm as transações de empresa para empresa (B2B), que representaram 39% do volume financeiro, ainda que tal modalidade tenha sido responsável por apenas 3% das transações. O valor médio transferido, nesse caso, foi de R$ 14,6 mil. Até o momento, são 3 milhões de CNPJs que já usam o Pix.

De acordo com o chefe do departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte, já há registro de transações na casa das centenas de milhares e de milhões de reais por meio do Pix. “Isso significa uma confiança das pessoas no Pix”, disse ele.

Duarte também frisou o espaço para crescimento nas transferências que tenham o governo como destinatário. Ele destacou a adesão recente da Receita Federal, que no início deste mês passou a receber o pagamento de tributos via Pix. Segundo o executivo do BC, em janeiro, deverá haver a adesão também do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

De acordo com Duarte, a adesão de empresas, que exige procedimentos mais complexos de cadastro, deve aumentar no início de 2021, pois muitas companhias evitam grandes mudanças de sistema em dezembro, preferindo aguardar o início de um novo ano.

Chaves

Questionado sobre possíveis fraudes no novo sistema de pagamentos, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello, disse que não há “registro de ocorrência”. Ele destacou que o número de reclamações recebidas a respeito do Pix gira em torno de 1.700 até o momento, número que considera baixo ante o volume de transações.

Os dados do BC mostram que, das transações feitas via Pix utilizando uma chave de transferência, apenas 0,5% não foram bem-sucedidas, com o dinheiro voltando para quem tinha enviado. O número é bem menor do que a taxa de insucesso quando não se utiliza a chave (9,8%). No caso do TED, sistema de transferência mais popular, essa taxa encontra-se em 4,5%.

A chave Pix é cadastrada em cada instituição financeira e facilita a transferência, podendo ser um dado pessoal, como CPF, número de telefone ou e-mail. Também é possível cadastrar uma chave com números aleatórios. Até o momento, foram cadastradas 116 milhões de chaves Pix por pessoas físicas.

O cadastro de uma chave, porém, não é obrigatório, destacou Mello, e as transferências com o novo sistema de pagamentos pode ser feita também do modo tradicional, inserindo número de agência e conta do destinatário.

Diferentemente do TED e do DOC, que são os outros sistemas de transferências disponíveis e que levam tempo para ser processados, o Pix é instantâneo e pode ser utilizado 24 horas por dia, sete dias por semana.

O Pix é gratuito para pessoas físicas. A cobrança de tarifa para transações feitas por pessoas jurídicas é permitida pelo BC, mas, nesse período inicial, ainda não começou a ser feita pelas instituições financeiras.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

Governo aumenta para R$ 1.088 previsão para mínimo em 2021

quarta-feira, 16 dezembro 2020 por Imprensa

O governo aumentou para R$ 1.088 a estimativa para o salário mínimo em 2021. O valor consta de mensagem modificativa ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, que deverá ser votado nesta quarta-feira (16) pelo Congresso. O ofício foi enviado ontem (15) pelo Ministério da Economia.

O valor representa R$ 21 de aumento em relação à projeção de R$ 1.067 que constava da proposta do Orçamento Geral da União, enviada ao Congresso no fim de agosto. A medida deverá ter impacto de R$ 7,4 bilhões nas contas públicas em 2021.

A alta deve-se a um repique da inflação e à revisão da projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para cumprir o objetivo da Constituição de manter o poder de compra do salário mínimo. Em agosto, quando os preços ainda estavam impactados pela crise da pandemia do novo coronavírus, a equipe econômica projetava que o INPC encerraria 2020 em 2,09%. No fim de novembro, a previsão saltou para 4,1%, após a alta no preço dos alimentos no segundo semestre.

Segundo o projeto da LDO, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo eleva a previsão de gastos do governo em R$ 355 milhões. Isso porque diversos gastos, como o piso dos benefícios da Previdência Social, o abono salarial e o seguro-desemprego, estão atrelados ao salário mínimo. Dessa forma, a alta de R$ 21 impacta as despesas federais em R$ 7,4 bilhões.

De 2012 a 2019, o salário mínimo era reajustado por uma fórmula que seguia a variação do INPC do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) registrada dois anos antes. O mínimo de 2020 em diante passou a ser corrigido apenas pelo INPC do ano precedente, de forma a não descumprir a Constituição.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

Cidades de MS voltam a fazer parte da malha aérea

terça-feira, 15 dezembro 2020 por Imprensa

Bonito e Três Lagoas voltam a ter voos comerciais. A cidade de Bonito, um dos destinos mais procurados por turistas em MS, restabeleceu as operações no último domingo (12) e recebe voos da companhia aérea Azul. A retomada marca a nova fase do aeeroporto local, que mudou de classificação e possibilitou que o local receba aeronaves maiores. Inclusive, outras companhias aéreas aguardam a conclusão das obras e novos equipamentos no aeroporto local, em execução pelo Governo do Estado, para conectar o destino ao mundo.

O município de Três Lagoas terá ligações direta com o aeroporto de Viracopos, em Campinas, principal centro de conexões da Azul. A companhia promete voos diários, com exceção de quinta-feira, já a partir de fevereiro mas as passagens já podem ser compradas.

 

Foto: Divulgação

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

CNC revisa para cima projeção para o varejo em 2020 e prevê aceleração em 2021

sexta-feira, 11 dezembro 2020 por Imprensa

Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira (10/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontaram o sexto crescimento consecutivo das vendas no varejo, levaram a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +1,9% para +2,3% a previsão para a variação do volume de vendas no comércio varejista, em 2020. A perspectiva de maior crescimento da economia no próximo ano, em um ambiente de juros ainda baixos para o padrão histórico do País, leva a entidade a projetar avanço de 4,2% em 2021.

O volume de vendas no comércio varejista brasileiro avançou 0,9% no mês de outubro, de acordo com a PMC. No conceito ampliado, que considera os volumes de vendas no comércio automotivo e nas lojas de materiais de construção, o aumento foi mais expressivo (+2,1%) ante setembro.

“Acreditamos que o pior para o comércio já ficou para trás, e os dados do IBGE trazem motivos para mantermos o otimismo, mas o setor ainda terá muitos desafios pela frente. É importante lembrar que o varejo foi um dos segmentos da economia que mais sofreram com a pandemia. A recuperação agora vai depender, sobretudo, da disponibilidade de vacina para a população e de uma continuidade na expansão da demanda, com recuperação dos empregos”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

“Diversos fatores ajudam a explicar o comportamento positivo das vendas pelo sexto mês consecutivo.  A menor adesão espontânea ao isolamento social levou a uma maior circulação de consumidores no comércio, nos últimos meses. O Índice de Isolamento Social (IIS), medido pela empresa de consultoria Inloco, segue tendência decrescente no Brasil desde o início de abril. Essa evolução foi reforçada a partir de junho com a flexibilização dos decretos regionais, que permitiram a retomada gradual de diversas atividades econômicas e, com isso, reduziram o percentual de isolamento da população de 63%, ao fim de março, para os atuais 36% no início de dezembro”, analisa o economista da CNC Fabio Bentes.

Ainda de acordo com Bentes, com a queda do consumo presencial, os varejistas passaram a intensificar ações de vendas via e-commerce. Segundo levantamento da Receita Federal do Brasil, o volume de vendas no comércio eletrônico tem evoluído de forma acelerada nos últimos meses. De março a setembro, o faturamento real do e-commerce avançou 45% em termos reais, quando comparado ao mesmo período do ano passado. A quantidade de pedidos no varejo eletrônico, por sua vez, mais que dobrou, no mesmo período (+110%).

Por fim, destaca Bentes, os programas adotados pelo governo, em especial o auxílio emergencial, tem ajudado na recomposição da massa de rendimentos, viabilizando a recuperação da capacidade de consumo da população, influenciada pelo ainda delicado quadro do mercado de trabalho.

Na comparação com o mesmo mês de 2019, houve crescimento pelo quinto mês consecutivo (+8,3%), registrando-se a maior taxa para meses de outubro desde 2012 (+9,2%) neste tipo de comparação.

“A tendência é que, nos últimos dois meses de 2020 e pelo menos no início de 2021, as taxas mensais de crescimento sejam menores do que aquelas registradas até agosto. Primeiramente, por conta da redução do valor do auxílio emergencial a partir de setembro e também pelas incertezas que rondam o setor diante do agravamento recente dos números da COVID-19”, observa Bentes.

Confira a análise completa da Divisão Econômica da CNC.

Fonte: CNC

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

Entre os pequenos negócios, serviços se destacam em novembro

quarta-feira, 09 dezembro 2020 por Imprensa

O mês de novembro revelou bom desempenho para os pequenos negócios do setor de serviços, segundo indicador Gyratrends, da plataforma de concessão de crédito on-line Gyra+.

O destaque foi a alta na demanda por serviços mecânicos, com crescimento de 9,7% na comparação outubro, seguido pelo de vendedores ambulantes de alimentos, com 9,5%, e padarias e confeitarias e obras de alvenaria, ambas com 9,3%.

“A recuperação na atividade das pequenas empresas no Brasil, durante o mês de novembro, foi puxada pelo setor de serviços, com expansão de 5,57% na média mensal dos últimos 12 meses, evidenciando recuperação com a reabertura mais acentuada da economia”, analista Rodrigo Cabernitte, CEO da Gyra+.

A maioria dos segmentos analisados apresentou recuperação positiva na média mensal dos últimos 12 meses, impulsionados pela retomada do PIB em 7,7% observado no terceiro trimestre”, continuou.

De acordo com Cabernitte, a continuidade do auxílio emergencial do Governo Federal serviu como suporte para a demanda por bens e serviços oferecidos pelas pequenas empresas nas diversas regiões no país.

Por outro lado, o segmento de petshops de pequeno porte apresentou o pior desempenho nas categorias analisadas em novembro, com uma queda de 8,3% comparado aos dados de outubro.

Varejo de equipamentos de telefonia também recuou (-1,8%), assim como comércio de peças para veículos (-0,5%).

Fonte: Diário do Comércio

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

Com alta do IGP-M, especialistas recomendam negociação do aluguel

segunda-feira, 07 dezembro 2020 por Imprensa
Quem depende de aluguel certamente anda preocupado com o risco de ver o valor dessa conta aumentar muito acima do esperado. O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), usado no reajuste anual dos contratos de aluguel em todo o país, tem passado por forte alta em 2020.

Nos últimos 12 meses, o IGP-M atingiu 24,52% de inflação acumulada, índice seis vezes maior do que o acumulado em novembro de 2019, de acordo com a última atualização da Fundação Getulio Vargas (FGV), que calcula o indicador mensalmente. Diante desse cenário, e com o mercado imobiliário fortemente abalado pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, especialistas ouvidos pela Agência Brasil recomendam que as partes busquem uma solução negociada na hora de calcular o reajuste.

“Na maioria dos casos, tem havido uma negociação entre proprietários e inquilinos em que se tem chegado à adoção de índices de reajuste que estejam mais próximos da inflação oficial medida pelo governo”, diz Marcelo Borges, diretor de Condomínio e Locação da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), que representa empresas de administração de condomínio e imóveis.

O termômetro oficial da inflação no Brasil é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que acumula alta 3,13% em 2020, e no acumulado dos 12 meses teve variação de 4,22%, valor quase seis vezes inferior ao IGP-M medido no mesmo período.

Conhecido popularmente como “inflação do aluguel”, justamente por servir de base para os reajustes nesse mercado, o IGP-M foi criado na década de 40 para medir os preços de forma geral, e seu objetivo é ser mesmo mais abrangente do que outros índices de preços, normalmente atrelados a segmentos como Índice de Preços do Atacado Mercado (IPA-M), Índice de Preços do Consumidor Mercado (IPC-M) e Índice Nacional de Custo da Construção Mercado (INCCM). Apesar de quase todo contrato de locação prever reajuste com base no IGP-M, ele não precisa ser necessariamente adotado entre as partes.

“Se a gente for analisar friamente, o locador tem direito de aplicar o reajuste pelo IGP-M previsto em contrato. Nesse caso, o locatário não teria direito de contestação na utilização de um índice com o qual ele concordou. Porém, a gente vive uma realidade econômica muito especial, afetada por uma pandemia sem precedentes, e é desejável que haja ponderação nesse momento”, afirma Borges, diretor da Abadi.

Segundo ele, a associação que representa administradoras de imóveis tem orientado justamente na direção de uma análise caso a caso. “O dever de casa é analisar cada contrato, saber o histórico de cada contrato, o que já foi feito em negociação e, a partir dessa análise, aplicar o índice que esteja mais adequado para colocar o aluguel na média de preço do mercado”.

Para a advogada Isabela Nascimento, especialista em direito contratual, é possível até mesmo discutir judicialmente o valor de um reajuste quando há uma situação de alta muito inesperada. “O princípio do reajuste na locação de um imóvel é atualizar a correção monetária durante a vigência daquele contrato, de forma previsível. A partir do momento em que esse índice deixa de apenas reajustar o valor da moeda e passa a aumentar em quase um quarto o valor do aluguel, como temos visto, ocorre o que no Código Civil chamamos de onerosidade excessiva”, diz.

O Artigo 478 do Código Civil prevê justamente que, “nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução [dissolução] do contrato”. Já o Artigo 480 possibilita que a parte que paga por um serviço possa pleitear a redução da prestação devida ou até mesmo alterar o modo de executar essa prestação, como forma de evitar a chamada onerosidade excessiva. Apesar da alternativa na Justiça, Nascimento reforça que o melhor caminho para inquilinos e proprietários de imóveis, diante do atual contexto, é buscar prioritariamente uma conciliação administrativa.

Do ponto de vista do mercado, também não tem havido um espaço para reajuste de aluguéis no atual patamar medido pelo IGP-M. “Quando você tem um descasamento tão grande do índice de reajuste com a situação da renda das famílias, é difícil que os proprietários, mesmo tendo previsão contratual, encontrem alguma facilidade para fazer valer essa regra. Se o mercado estivesse muito aquecido, com alta do aluguéis, o proprietário teria mais força numa negociação de reajuste, mas não é o que ocorre”, argumenta Pedro Seixas, professor da FGV e especialista em mercado imobiliário.

A taxa de vacância dos imóveis, usada para medir a temperatura do mercado, tem apresentado números muito acima das médias históricas. No Rio de Janeiro, segundo a Abadi, o índice de imóveis comerciais não alugados está variando entre 25% e 28%, quando normalmente fica na faixa de 15%. Entre os imóveis residenciais, essa taxa de desocupação está em 17%, mais que o dobro da média de 8% de períodos anteriores.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

PIB cresce 7,7% do segundo para o terceiro trimestre, diz IBGE

quinta-feira, 03 dezembro 2020 por Imprensa

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, cresceu 7,7% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, hoje (3), os números das Contas Trimestrais, essa é a maior variação desde o início da série em 1996, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas provocadas pela pandemia. O resultado indicou ainda que a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o PIB, apresentou recuo de 3,9% e, em valores correntes, chegou a R$ 1,891 trilhão. Desse valor, R$ 1,627 trilhão em Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 264,1 bilhões em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o crescimento ocorreu sobre uma base muito baixa, quando o país estava no auge da pandemia no segundo trimestre. “Houve uma recuperação no terceiro, contra o segundo trimestre, mas se olharmos a taxa interanual, a queda é de 3,9% e no acumulado do ano ainda estamos caindo, tanto a Indústria quanto os Serviços. A Agropecuária é a única que está crescendo no ano, muito puxada pela soja, que é a nossa maior lavoura”, disse.

No terceiro trimestre a Indústria cresceu 14,8% e os Serviços subiram 6,3%. Já a Agropecuária registrou queda de 0,5%. De acordo com o IBGE, a expansão do PIB no período foi causada, principalmente, pelo desempenho da Indústria, com destaque para o crescimento de 23,7% no setor de Transformação. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos também cresceram (8,5%), como a Construção (5,6%) e as Indústrias extrativas (2,5%).

“Olhando pela ótica produtiva, o destaque foi a Indústria de Transformação, até pelo fato de ter caído bastante no segundo trimestre (-19,1%), com as restrições de funcionamento. A Indústria cresceu como um todo 14,8%, e a de Transformação 23,7%, mas voltamos ao patamar do primeiro trimestre”, observou Rebeca.

Serviços

O setor de Serviços, que foi destaque no resultado e têm o maior peso na economia, registrou alta em todos os segmentos: Comércio (15,9%), Transporte, armazenagem e correio (12,5%), Outras atividades de serviços (7,8%), Informação e comunicação (3,1%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e Atividades imobiliárias (1,1%).

A coordenadora lembrou que o setor caiu 9,4% no segundo trimestre e agora avançou 6,3%, mas ainda não recuperou o patamar do primeiro trimestre. A explicação é que houve uma queda tanto na oferta quanto na demanda. “Mesmo tendo sido retiradas as restrições de funcionamento, as pessoas ainda ficam receosas para consumir, principalmente os serviços prestados às famílias, como alojamento, alimentação, cinemas, academias e salões de beleza. O desempenho melhorou em relação ao segundo trimestre, mas ainda não voltou aos patamares antes da pandemia”, apontou.

Agricultura

A variação negativa de 0,5% na Agricultura foi consequência de um ajuste de safra. “O destaque é o crescimento de 2,4% no acumulado do ano, ante uma queda de 5,1% da Indústria e 5,3% dos Serviços”, informou.

Consumo das famílias

Rebeca observou ainda que o consumo das famílias (65%) – o que mais pesa pela ótica da despesa -, teve expansão de 7,6%, resultado que é muito parecido com o do PIB. O indicador havia caído 11,3% no segundo trimestre, mas no terceiro, o consumo de bens subiu bastante, especialmente, bens duráveis e bens alimentícios da cadeia agroalimentar. “O consumo de serviços teve crescimento, mas foi bem menor do que a queda anterior, pois as famílias não voltaram a consumir no patamar anterior à pandemia”, indicou.

Investimentos

Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) subiram 11%, mas neste caso também, o desempenho está relacionado à base de comparação com o segundo trimestre em que havia caído 16,5%. “No acumulado do ano, a queda é de 5,5%. E o país ainda tem investimento em equipamentos importados e como o dólar está alto, influencia para baixo”, afirmou a coordenadora.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

Mercado eleva estimativa de inflação a 3,45%, 15ª alta seguida

sexta-feira, 27 novembro 2020 por Imprensa

O mercado financeiro prevê queda menor da economia e aumenta a estimativa de inflação para este ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,25% para 3,45%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC).

Essa foi a 15ª elevação seguida na estimativa. Para 2021, a projeção de inflação passou de 3,22% para 3,40%, na quinta elevação seguida.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, tem centro de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

SELIC

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 2% ao ano.

A expectativa das instituições financeiras é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. A última reunião de 2020 do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para dezembro.

Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3% ao ano. A previsão da semana passada era 2,75% ao ano.

PIB

A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano foi ajustada de 4,66% para 4,55%.

Para o próximo ano, a expectativa de crescimento passou de 3,31% para 3,40%.

DÓLAR

A previsão para a cotação do dólar passou de R$ 5,41 para R$ 5,38, neste ano, e foi mantida em R$ 5,20 em 2021.

Fonte: Diário do Comércio

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

País registra criação de 394,9 mil vagas de emprego em outubro

quinta-feira, 26 novembro 2020 por Imprensa

Pelo quarto mês consecutivo, o saldo de geração de empregos ficou positivo. Foram criadas 394.989 vagas com carteira assinada em outubro, resultado de 1.548.628 admissões e de 1.153.639 desligamentos. O resultado recorde na série histórica iniciada em 1992 está no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (26) pelo Ministério da Economia.

O estoque, que é a quantidade total de vínculos ativos, em outubro chegou a 38.638.484, variação de 1,03% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, o saldo é negativo em 171.139, decorrentes de 12.231.462 admissões e de 12.402.601 desligamentos.

Dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, quatro tiveram saldo positivo no emprego em outubro. O principal foi o setor de serviços, que abriu 156.766 novas vagas. No comércio foram criados 115.647 postos; na indústria, 86.426; na construção, 36.296.

Segundo o secretário do Trabalho, Bruno Silva Dalcolmo, em abril as admissões caíram e as demissões registraram alta, em função da crise gerada pela pandemia de covid-19. Esse efeito do início da pandemia levou o saldo de empregos formais a permanecer negativo ao longo do ano. “As admissões encolheram muito, chegaram a 40% do volume normal, durante o mês de abril. E houve pico de demissões também. Isso abriu um déficit grande no mês de abril. A partir daí, podemos notar uma progressiva retomada do ritmo normal da economia. Mas como as empresas demitiram muito durante o mês de abril e depois já estavam muito enxutas, é natural que as demissões perdessem ritmo”, disse.

Atualmente, acrescentou o secretário, as contratações estão em crescimento. “No momento de reabertura da economia, de retomada forte como está acontecendo agora, isso documentado por gastos de cartão de crédito, de energia elétrica, falta de matéria-prima, é natural que as admissões crescessem em ritmo mais forte do que as demissões”, acrescentou.

Recuperação de empregos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que até o fim do ano é possível recuperar os empregos perdidos no início da pandemia de covid-19. Para o ministro, ao observar o saldo acumulado do ano até outubro, negativo (mais demissões que contrações) em menos de 200 mil (171.139), é possível prever que 2020 terminará sem perdas de empregos. “A pandemia atingiu tragicamente as famílias brasileiras, derrubou os empregos, atingiu pessoalmente todos nós. Mas reagimos com resiliência, soubemos fazer o distanciamento social para proteger as nossas vidas e, ao mesmo tempo, manter a economia girando para proteger os nossos empregos e nossas empresas. E podemos terminar o ano perdendo zero de empregos no mercado formal. Nesta recessão, que nos jogou ao fundo do posso, não perdemos o rumo, nos levantamos, e estamos criando empregos em alta velocidade”, disse, ao participar do início da coletiva virtual para a apresentação dos resultados do Caged.

Guedes acrescentou que o resultado foi tão bom que pode não ser possível melhorar. “A notícia é extraordinária. É tão boa que é difícil melhorar. Acho que não vamos conseguir criar ainda mais empregos. Mas só a indicação de que podemos terminar o ano com zero, é extraordinário”, ressaltou.

O ministro reforçou que a economia brasileira segue em rápida recuperação. “Desde 1992, o Brasil não criava tantos empregos em um mês. A economia continua retornando em V [rápida recuperação], gerando emprego em um ritmo acelerado”, disse Guedes.

Desempenho regional

O mês foi positivo nas cinco regiões do país: no Sudeste, o saldo ficou em 186.884 postos; no Sul, resultado de 92.932; no Nordeste, foram criados 69.519 empregos formais; no Centro-Oeste, 25.024; e no Norte, 20.658 vagas.

Também houve saldo positivo em todas as unidades federativas, com destaque para São Paulo (119.261 novas vagas), Minas Gerais (42.124) e Paraná (33.008). Em termos relativos, os estados com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Santa Catarina, Ceará e Amazonas.

Trabalho intermitente e regime parcial

Em outubro, houve saldo positivo de 10.611 empregos na modalidade trabalho intermitente, resultado de 19.927 admissões e 9.316 desligamentos (278 trabalhadores assinaram mais de um contrato desse tipo). As novas contratações ocorreram principalmente no setor de serviços, que teve saldo de 5.692 postos, seguido de construção (1.895 postos), indústria (1,6 mil), comércio (1.056) e agropecuária (368).

Nos contratos de regime de tempo parcial, o saldo foi de 1.328 empregos, consequência de 14.742 admissões e 13.414 desligamentos (46 empregados celebraram mais de um contrato nessa modalidade). As vagas foram abertas principalmente no comércio (638 postos) e nos serviços (614). A indústria gerou 217 novos postos e a agropecuária, 21.

Acordos

Houve ainda 15.331 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado em outubro, envolvendo 10.043 estabelecimentos (38 empregados realizaram mais de um desligamento). Nos dados por atividade econômica, esses acordos distribuíram-se por serviços (7.262), comércio (3.409), indústria (2.736), construção (1.420) e agropecuária (504).

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments

Nova atualização do MS Digital traz ferramenta voltada ao empresário sul-mato-grossense

quinta-feira, 26 novembro 2020 por Imprensa

A liberação das folhas de pagamento de novembro e 13° salário do servidor público estadual nos próximos dias 27 de novembro e 1° de dezembro no valor de R$ 988 milhões aquece a economia e abre oficialmente as vendas de fim de ano no comércio sul-mato-grossense.

Pensando nos empresários o aplicativo MS Digital lança uma nova funcionalidade que permite a validação da carteira funcional do servidor de forma simples e rápida através do hotsite do app.

A ferramenta foi desenvolvida para dar mais celeridade e segurança nas informações necessárias para comprovação de vínculo do servidor com o serviço público estadual. Não apenas para abertura de crediário, mas também para a concessão de descontos disponibilizados no Clube de Benefícios do Servidor.

Ao acessar a aba serviços dentro do hotsite www.msdigital.ms.gov.br serão solicitados ao empresário, o código verificador e código de autenticação disponíveis no verso da carteira funcional apresentada pelo servidor. Ao pedir para validar os dados inseridos, a tela seguinte apresentará dados pessoais e o status “carteira válida”.

 

Caso haja alguma dificuldade de acesso ao hotsite ou o servidor esteja sem bateria ou algo que dificulte o acesso dele ao app, as empresas ainda podem utilizar o método tradicional com a solicitação do último holerite e contatos de referência.

No hotsite também é possível enviar duvidas ou mesmo sugestões para o aperfeiçoamento do MS Digital por meio do campo “Contato”. O telefone, endereço de e-mail da Superintendência de Gestão da Informação (SGI) também estão disponíveis para atendimento ao público. A funcionalidade pode ser utilizada pela população de um modo geral.

Fonte: Governo do Estado

Leia Mais
  • Publicado em Notícias Gerais
No Comments
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6

Notícias Recentes

  • Confiança do empresário continua a subir na Capital

    Dados do Índice de Confiança do Empresário do C...
  • IPF e FUNDTUR assinam termo para criar plataforma de inteligência turística no Estado

    Nesta quarta-feira, 29, o presidente do Sistema...
  • Representantes da Fecomércio MS e Sesc MS recebem moção de congratulação após esforço conjunto

    Após esforço conjunto para desobrigatoriedade d...
  • Geração de novos empregos formais cresceu 52,7% em maio no MS

    Dados do Caged apontam que em maio deste ano o ...
  • Senac Gastronomia realiza palestras e oficinas gratuitas em evento aberto ao público nesta quarta-feira

    Com palestras e oficinas gratuitas sobre temas ...
Fone: (67) 3311- 4425
Rua Almirante Barroso 52
Bairro Amambaí
Campo Grande.MS CEP: 79008-300

INSTITUCIONAL

Sobre a Fecomércio
Diretoria
Downloads

CETUR

Sobre a Cetur
Diretoria

PRODUTOS & SERVIÇOS

Atestado de inexistência
Atestado de exclusividade
Certificação digital
Conteúdo Exclusivo
SEGS

CONTATO

Fale Conosco

ÁREA DO REPRESENTADO

Convenções coletivas
Emissão de Guia
Defesa de interesses

IPF

Pesquisas
Arquivos de Estudo
Solicite seu orçamento
Fecomércio © - Federação do Comércio do Estado do Mato Grosso do Sul
TOPO