Você está visualizando atualmente Setor de serviços deve ter primeiro avanço anual em cinco anos

Setor de serviços deve ter primeiro avanço anual em cinco anos

O volume de receitas do setor de serviços se manteve estável em maio, na comparação com abril, descontados os efeitos sazonais. Desde dezembro de 2018, o setor não ficava dois meses consecutivos sem registrar quedas, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (12/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse cenário, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta crescimento de 1,6% na receita real dos serviços em 2019, que, se confirmado, será o primeiro avanço anual desde 2014 (+2,5%).

Atualmente, o volume mensal de receitas do setor de serviços ainda se encontra 11,8% abaixo do pico de atividade, em janeiro de 2014. Na comparação anual, o volume de receitas teve alta de 4,8%, mas essa base de comparação foi afetada pela greve dos caminhoneiros em 2018, quando a queda mensal foi de 4,8% na passagem de abril para maio.

Para a CNC, a atividade econômica deve ganhar um pouco mais de fôlego na segunda metade do ano. “O encaminhamento favorável à aprovação da reforma da Previdência deverá abrir mais espaço na agenda do governo para a adoção de medidas de estimulem a economia no curto prazo”, acredita o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes

Segmentos 
Pelo segundo mês seguido, o subsetor de transportes se destacou negativamente, tendo queda mensal de 0,6%. Já os serviços de informação e comunicação apresentaram a maior taxa de crescimento mensal em maio (+1,7%), resultado que compensou a perda acumulada de 1,6% no primeiro trimestre do ano.

Regiões
A comparação entre os cinco primeiros meses de 2019 e o mesmo período de 2018 mostra avanço médio de 1,4% nos serviços, o melhor resultado nessa base comparativa desde 2014. Onze das 27 unidades da Federação apuraram crescimento nos cinco primeiros meses do ano, sobressaindo os Estados de São Paulo (+4,9%), Santa Catarina (+4,2%), Amazonas e Maranhão (os dois últimos com +3,4%).

Fonte: CNC

Deixe um comentário