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Prefeitura debate ações para fomentar turismo em Campo Grande

Quem disse que Campo Grande não tem potencial turístico? Tem sim, e muito. A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) convocou entidades do trade turístico para uma reunião nesta terça-feira (21), no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, a fim de unir forças e comprovar que a Capital morena tem sim vocação para o turismo.

O encontro, organizado pela Sectur, teve como principal objetivo apresentar propostas e colher demandas das instituições que trabalham com o turismo, para que um plano em conjunto seja elaborado e fortaleça o setor.

“Este foi o primeiro de uma série de encontros que estão por vir. E isso vai ao encontro do que o prefeito Marquinhos Trad deseja para o segmento, que é devolver a valorização que o turismo merece”, destacou a titular da secretaria, Nilde Brun.

A superintendente de turismo da Sectur, Juliane Salvadori, por sua vez, ressaltou que entre as vocações turísticas de Campo Grande, o turismo de negócios e eventos é o grande potencial, o que não é empecilho para que os demais segmentos, como o turismo ecológico, rural, cultural e gastronômico se desenvolvam.

“Há muito trabalho pela frente e essa parceria da Prefeitura com o trade é imprescindível para que, a curto prazo, possamos reposicionar Campo Grande enquanto destino turístico”, afirmou.

A reunião contou com a participação de aproximadamente 30 entidades do trade, incluindo representantes da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Fecomércio/MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e universidades.

Estrutura

A rede hoteleira de Campo Grande, bem como o setor de bares e restaurantes, está preparada para atender um possível crescimento na demanda, caso o número de turistas que passem pela Capital aumente, o que é um dos anseios da Sectur.

De acordo com presidente da ABIH/MS (Associação Brasileira da Indústria de Hotel), Marcelo Mesquita, a cidade hoje conta com 5.500 leitos, mas apenas 50% deles estão ocupados. Para ele, a parceria da Sectur com as entidades do trade é o melhor caminho para o turismo ser fomentado e, consequentemente, movimentar a economia local.

“Nos últimos anos a rede hoteleira ganhou novos investimentos, mas em virtude da crise financeira, hoje temos uma taxa média de ocupação de apenas 50%, e isso é ruim. Temos que preencher esse espaço por meio de novas ações, por isso é importante que o Convention & Visitour Bureau seja reativado”, argumentou.

Juliano Wertheimer, presidente da Abrasel/MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), mencionou que a oferta de bares e restaurantes na Capital é muito grande e facilmente satisfaz o turista que busca por um bom café da manhã ou por um jantar mais requintado.

“Temos um trabalho muito sério de qualificação para deixar o setor bem preparado. Sendo assim, o turista consegue encontrar aqui em Campo Grande uma gastronomia diversificada, com locais que servem peixes, carnes e massas, até outros que oferecem a culinária regional. Acredito que a união é a única forma de se fazer um bom trabalho”, concluiu.

 

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