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Na EPE, presidente do Concen participa de evento que discutiu contratos do gás boliviano e Itaipu

A presidente do Concen  (Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica da Área de Concessão da Energisa-MS), Rosimeire Cecília da Costa, participou nesta quarta-feira, 01, no Rio de Janeiro (RJ), da 12ª Reunião Ordinária do Concepe, o Conselho Consultivo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Rosimeire é conselheira suplente no Concepe, representando a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e o titular é Eduardo Cury, do Conselho de Consumidores da Companhia Paranaense de Energia.
Nelson Leite, que é presidente do Concepe e da Abradee e o diretor da EPE, Luiz Augusto Barroso, abriram a reunião.  Representante da Fecomércio-MS no Concen, Rosimeire Costa explica que dentre pontos de discussão em foco estavam os contratos para compra do gás boliviano, que se encerra em 2019 e de Itaipu, com o Paraguai, este com a rediscussão de bases em 2013. 
 
“O que foi discutido foram as iniciativas do governo em relação as estes contratos, por meio dos Ministérios das Minas e Energia e de Relações Exteriores”.  Neste aspecto, foram discutidas questões de infraestrutura, como a malha do gasoduto, que já está amortizada. Quanto ao gás, a perspectiva é de recontratação; por outro lado, foi apresentado um panorama que mostra a diversificação dos fornecedores do gás natural. Além disso, no vencimento, o País ainda teria um saldo de gás suficiente para o abastecimento por dois anos.
Quanto à continuidade do contrato de Itaipu, Rosimeire lembra que o tratado não tem data de vencimento postulada por nenhum dos lados, mas as bases financeiras do contrato serão rediscutidas. “Existe uma perspectiva de que, revisando essas bases financeiras, a gente tenha redução de 60% no custo da energia gerada por Itaipu, por isso é um assunto muito importante no sentido de o Brasil já estar antecipando essa questão para deixar os consumidores por dentro das negociações e com antecedência. Seria muito importante que a redução dessas bases se traduzisse ao consumidor na tarifa paga pela energia distribuída dentro do Brasil”.

 

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