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Com fim do horário de verão e bandeira amarela, Concen orienta redução de consumo

A partir de hoje (01) o consumo de energia em todo o País está sob bandeira amarela, que traz impacto de R$ 2,00 (dois reais) a cada 100 quilowatts-hora (100 Kwh) consumidos.  “Com o fim do horário de verão, que permitia maior aproveitamento da luz solar, é preciso que o consumidor fique atento para evitar desperdício e impacto nas contas de março”, alerta a presidente do Concen (Conselho dos Consumidores da Área de Concessão da Energisa/MS), Rosimeire Cecília da Costa, que representa na entidade a Fecomércio-MS.

Ela lembra que o valor da bandeira amarela foi reajustado em 33% no dia 14 de fevereiro, por isso a percepção do consumidor na conta pode ser ainda maior. Desde dezembro, a bandeira tarifária estava verde, sem custo extra para os consumidores. 

Na audiência pública nº 091, realizada pela Aneel,  o Concen manifestou-se contrário às mudanças de regra que implicaram na majoração da cobrança extra quando estiver em vigor a bandeira amarela.

Ao anunciar a bandeira para este mês de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), alegou que a previsão de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas no mês de março ficou abaixo da expectativa anterior, o que levou a indicação de maior geração termelétrica como medida para preservar os níveis de armazenamento e garantir o atendimento à carga do sistema.

As bandeiras foram criadas em 2015 para suprir gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.

 

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