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CNC projeta IPCA de +4,6% para 2018

Dados divulgados hoje, 5 de outubro, pelo IBGE, mostram que inflação de setembro não resistiu à desvalorização do real dos últimos meses e às pressões oriundas dos reajustes de preços administrados, acelerando para +0,48% no mês de setembro, após queda de 0,09% em agosto. À exceção do atípico mês de maio de 2018, a taxa de setembro foi a maior desde julho de 2016 (+0,52%). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou variação de +4,53% em 12 meses rompendo o centro da meta de inflação pela primeira vez desde março de 2017, aumentando as chances de elevação dos juros nos próximos meses.
 
Esse resultado foi fortemente influenciado pela alta nos preços dos transportes (+1,69%), grupo que contribuiu 0,31 ponto percentual dos 0,48 registrados no mês. Dos quase quatrocentos itens analisados pelo IBGE, a gasolina (0,18 ponto percentual) foi, de longe, aquele que mais pressionou o índice oficial de inflação no mês passado, seguida por passagem aérea (+0,05 ponto percentual), etanol (+0,05 ponto percentual) e plano de saúde (+0,03 ponto percentual)
 
Levando-se em conta o fraco nível de atividade econômica, a expectativa da Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de que o índice oficial de inflação encerre 2018 ligeiramente acima (4,6%) da meta (4,5%). “Diante da meta mais ousada para 2019 (+4,25%), a evolução recente dos preços torna cada vez mais próxima a interrupção do afrouxamento monetário podendo, inclusive, ocorrer ainda neste ano, caso a evolução de fatores relevantes para a formação de preços como, por exemplo, a taxa de câmbio sofram algum tipo de choque no curto prazo.”, projeta o chefe da Divisão Econômica da Confederação, Fabio Bentes.
 
Acesse o estudo completo.

 

CNC

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