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A procura por imóveis de aluguel cresceu até 40% em novembro na Capital

O fim de ano está sendo bem movimentado para as imobiliárias de Campo Grande. A procura por imóveis para aluguel aumentou 40% em novembro, depois de uma paradeira generalizada, de março até outubro. Como a demanda foi bem fraca durante oito meses, houve queda nos valores, que até hoje, se mantêm baixos. 

De acordo com a atendente de locação da imobiliária Humberto Canale, Selma Amorim, em novembro, a procura por imóveis residenciais surpreendeu. "O movimento foi bem parado do começo deste ano até outubro, mas agora deu uma aquecida de 40% e esperamos que essa demanda permaneça até fevereiro do ano que vem, pois as pessoas trocam de casa, e tem a procura de residências para universitários", justifica.

Em relação aos valores do aluguel, segundo o coordenador de atendimento da Financial Imobiliária, Edson de Oliveira Flores, houve queda de 28% em novembro, em comparação com outubro. "Dependendo da localização, alguns preços tiveram queda e o m² de R$ 15,92 no mês passado, está custando R$ 11,43 em novembro".

Demanda por imóveis comerciais segue fraca em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)

Ainda segundo o coordenador, a procura por imóveis comerciais continua baixa, em Campo Grande. “Houve uma queda na demanda por imóveis residenciais este ano, mas pelos comerciais, a procura tem sido mínima”.

Outra imobiliária que notou aumento na procura por imóveis residenciais, foi a Perez. Conforme a responsável pelo departamento de locação, Tatiane Nemir, a demanda está sendo surpreendente. “Depois de alguns meses de pouco movimento, esse aumento por casas de aluguel nos surpreendeu, mas vemos que isso é um costume do campo-grandense, já que eles trocam de casa no fim do ano e há muita procura de locais para alugar, para universitários”.

De acordo com o economista Sérgio Bastos, há muitas ofertas que estão superior a demanda. “Oportunidade para o inquilino pesquisar mais. É preciso fazer uma pesquisa bem ampla, pode ser cansativo, mas é melhor do que ter problemas no futuro e pesquisando, pode achar preços melhores”.

O economista alerta ainda para custos com condomínio. “O inquilino além de se atentar ao preço do aluguel, tem que ter consciência com preços do condomínio, o que pode pesar no bolso”.

 

Campo Grande News

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