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Como vender seu produto ou serviço em outro País

O empreendedor brasileiro ainda acha que o Brasil é grande o suficiente para o seu negócio. Quem afirma isso é Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP à frente da Arena de Negócios Internacionais, espaço da Feira do Empreendedor criado para mudar a visão dos empreendedores para a exportação. Com a proposta de ajudar o empresário brasileiro que está pensando em internacionalizar seu negócio, a feira, que ocorre de 18 a 21 de fevereiro no Pavilhão do Anhembi, contará com palestras, talk shows e espaços para atendimentos.

No estande, que terá mais de 400 m², o visitante poderá entrar em contato com instituições de diferentes regiões, que receberá representantes de câmaras internacionais de países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, China, Espanha e Portugal. Os eventos abordarão temas como tendências do consumo internacional, oportunidades de exportação, ferramentas de apoio ao exportador, logística internacional e utilização de comerciais exportadores, entre outros.

“Percebemos que havia um grande interesse dos empresários em buscar conhecimento sobre internacionalização e uma forma de entrar em contato com os principais players do segmento”, afirma Carrer. O Sebrae-SP se esforçou para reunir nesta edição da Feira do Empreendedor agentes do ambiente que pudessem inspirar empreendedores que “ainda não percebem a importância do mercado exterior”.

“O objetivo é mostrar tudo que facilite a internacionalização do empreendedor. Desde oportunidades, parceiros e fornecedores, até as principais barreiras e desafios de vender fora do Brasil”, diz Carrer. Para facilitar o processo, os empreendedores podem fazer um diagnóstico dos seus negócios junto ao Sebrae-SP, que se colocará à disposição para encaminhar os donos de negócios para as instituições que mais podem ajudá-los.

O consultor do Sebrae-SP também listou uma série de dicas para quem quer exportar em 2017. Confira:

1. Encontre seu público

Segundo Carrer, o empreendedor só vai conseguir desenvolver sua estratégia de exportação se definir um público-alvo. “Da mesma forma que o empresário estuda o mercado local, é providencial fazer essa pesquisa com os compradores de outros países”, afirma.

2. Busque informação

Ainda dentro do conceito apontado acima, Carrer diz que o empreendedor deve buscar informação. “Converse com consumidores, compre produtos lá fora, compare com os concorrentes do Brasil. Essa fase preliminar é muito importante.” Além disso, o consultor também recomenda muita pesquisa na internet. “A ideia de globalizar vai do conhecimento do mercado que você tem”, afirma.

3. Identifique demandas

Na visão do especialista do Sebrae-SP, identificar demandas é uma das recomendações mais importantes para o empreendedor que está pensando em exportar. E, mais do que isso, também é uma das mais difíceis. “Encontrar alguém que esteja disposto a pagar pelo seu produto em outro país não é uma missão fácil. Produzir, exportar e superar as burocracias é fácil. Difícil mesmo é vender.”

4. Visite o país

Outra dica importante é conhecer as regiões onde deseja levar seu produto. Por isso, Carrer recomenda que o empreendedor viaje para esses países, entrando em contato com consumidores e concorrentes locais. “Visite as feiras do setor, porque se não bater na porta e partir para cima, ninguém vai atrás de você.”

5. Brasilidade vende

Se o empreendedor ainda não tem certeza se o seu produto possui capilaridade no mercado  externo, Carrer afirma que “brasilidade” ainda faz muito sucesso lá fora – apesar de empresas de diferentes segmentos também bombarem em outros países. “Produtos que tenham uma identidade com o Brasil são receptivos em muitos mercados da Ásia, por exemplo. Na Europa, bijuteria tem vendido muito e alimentação nos Estados Unidos. Mesmo assim, há muito espaço em diversos segmentos para o empreendedor brasileiro crescer lá fora”, afirma Carrer.

 

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