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CNC mantém em +1,0% expectativa de crescimento do setor de serviços

Em outubro, o volume de receita do setor de serviços cresceu 0,8% na comparação com setembro, registrando o melhor desempenho do setor para um mês de outubro em sete anos e o terceiro avanço dos últimos quatro meses, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse cenário, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manteve a projeção de crescimento dos serviços em +1,0%, em relação a 2018, e segue apostando em um segundo semestre mais favorável para o setor. Para 2020, a CNC prevê um ritmo ainda mais forte na expansão do faturamento real do setor, elevando de +1,7% para +1,9% sua previsão de crescimento.

No trimestre encerrado em outubro, o setor de serviços acumulou alta de 2,1%, o melhor resultado para esse período desde o início da PMS. O economista da CNC Fabio Bentes destaca que, após a aprovação da reforma da Previdência, a agenda econômica tem se concentrado em medidas de estímulo ao consumo e aos investimentos. “A inflação historicamente baixa tem pavimentado a redução dos juros básicos, permitindo que o setor alcance o primeiro crescimento anual desde 2014”, afirma Bentes.

Na comparação com outubro de 2018, houve alta de 2,7% – maior taxa para o mês desde 2013 (+4,2%) –, destacando-se as variações nos volumes de receitas dos serviços de informação e comunicação (+5,1%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,6%). No acumulado de 2019, o setor de serviços registrou avanço 0,8% entre janeiro e outubro, puxado, principalmente, pelo avanço do setor no estado de São Paulo (+3,3%). Mais da metade (15) das unidades da Federação ainda registram perdas nos dez primeiros meses do ano, com destaques para Rio de Janeiro (-2,3%), Paraná (-2,2%) e Rio Grande do Sul (-1,9%).

Subsetores
Na comparação mensal, entre outubro e setembro de 2019, quatro dos cinco subsetores apresentaram evoluções positivas, destacando-se as taxas dos serviços de informação e comunicação (+1,8%) e os serviços prestados às famílias (+1,5%).

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