Fecomercio MS

  • INSTITUCIONAL
    • A Fecomércio-MS
    • Diretoria Fecomércio-MS
    • Código de Ética e Conduta
    • Base Estratégica
    • Sindicatos
    • Downloads
  • NOTÍCIAS
  • PRODUTOS & SERVIÇOS
    • Atestado de Exclusividade
    • Assessoria em Comércio Exterior
    • Certificado de Origem
    • Certificado Digital
    • Revista Comécio & Cia
    • SEGS
  • REPRESENTADO
    • Convenções Coletivas
    • Emissão de Guia
    • Central do Contribuinte
    • Defesa de Interesses
  • CETUR
  • APOIAMOS
  • CONTATO

Sistema simplifica a abertura de empresas

sexta-feira, 22 janeiro 2021 por Imprensa

O Ministério da Economia lançou esta semana o Balcão Único, um projeto que permitirá aos cidadãos abrirem uma empresa “de forma simples e automática, reduzindo o tempo e os custos para iniciar um negócio no Brasil”. A primeira cidade a aderir ao projeto foi São Paulo, que já disponibilizou o novo sistema no dia 15. A próxima cidade a oferecer a ferramenta será o Rio de Janeiro.

De acordo com o ministério, por meio de um formulário único e totalmente digital, empreendedores podem abrir empresas em apenas um dia e sem necessidade de percorrer vários órgãos públicos.

Tudo poderá ser feito no mesmo ambiente virtual: recebimento das respostas necessárias da prefeitura; registro da empresa; obtenção do número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e inscrições fiscais; desbloqueio do cadastro de contribuintes; recebimento das licenças, quando necessárias; e ainda o cadastro dos empregados que serão contratados. O Balcão Único permitirá ainda que os empreendedores possam, no momento da abertura da empresa, realizar o cadastro de empregados pelo e-Social.

Em nota, a pasta explicou que, segundo relatório do Banco Mundial, para abrir uma empresa nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo era necessário cumprir 11 procedimentos – alguns, em órgãos distintos – o que levava, em média, 17 dias e gerava um custo que representa 4,2% da renda per capita. Esses dados colocaram o Brasil na 138ª posição no quesito abertura de empresas, entre os 190 países avaliados pelo Banco Mundial.

“A transformação digital em um Balcão Único no modelo de one stop shop fará o Brasil ganhar posições no ranking mundial quanto à facilidade de fazer negócios”, disse o Ministério da Economia.

Depois de São Paulo e Rio de Janeiro, o governo federal quer expandir o sistema para todo o Brasil.

O projeto é liderado pela Receita Federal e pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Governo autoriza cessão da Gruta do Lago Azul ao município de Bonito

quinta-feira, 21 janeiro 2021 por Imprensa

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) autorizou a cessão onerosa da Gruta do Lago Azul ao município de Bonito, em Mato Grosso do Sul. A Portaria nº 496/2021 foi publicada hoje (20) no Diário Oficial da União e regulamenta as atividades de visitação e contemplação que já acontecem no local.

“Como a gruta é um dos principais atrativos turísticos de Bonito, essa cessão onerosa dá respaldo jurídico e organiza ainda mais a atividade no nosso município”, disse a secretária de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito, Juliane Ferreira Salvadori. Segundo ela, desde 2014 o município está em discussão com a SPU para regularizar a gestão da gruta.

A Constituição de 1988 determina que as cavidades naturais subterrâneas e sítios arqueológicos e pré-históricos são bens da União. De acordo com portaria, o prazo de cessão é de 20 anos, a contar da data da assinatura do contrato, que deve acontecer em até 30 dias.

Foi estabelecido valor mínimo de retribuição anual de R$ 33.995,88 a ser pago pela prefeitura de Bonito, pelo uso privativo e exploração econômica da área. Também está previsto o repasse de 20% do valor arrecadado por mês com a venda de ingressos pela visitação ao monumento natural. O percentual de retribuição será revisado a cada 5 anos ou a qualquer tempo, em caso de fatores supervenientes que alterem o equilíbrio econômico do contrato.

O texto ainda determina que o município deve a arcar com as retribuições devidas entre a data da ocupação da gruta e a assinatura do contrato. O montante poderá ser parcelado em até 60 meses.

Um dos cartões postais de Bonito, a Gruta do Lago Azul integra o circuito de turismo ecológico do município. Ela é constituída por um salão principal com piso inclinado e um lago subterrâneo ao fundo com mais de 50 metros de extensão. Sua entrada circular de aproximadamente 40 metros de diâmetro permite a entrada dos raios solares até o lago. Com a incidência de luz, entre os meses de setembro a fevereiro, as águas atingem uma coloração azul intensa, motivo do nome da gruta.

No lago subterrâneo da Gruta do Lago Azul foram encontradas ossadas fósseis de mamíferos já extintos, que habitaram a região há mais de 12 mil anos, no período Pleistoceno, representada por animais de grande porte, como preguiças gigantes, tatus e o tigre dente-de-sabre.

O monumento natural foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1978.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Confiança do empresário cai em janeiro, mas fica na zona positiva

quarta-feira, 20 janeiro 2021 por Imprensa

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) aponta que o ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande teve queda e alcançou neste mês de janeiro o índice de 124,7. Esse valor está no mesmo patamar registrado em novembro, que foi de 123,9 e menor em relação a dezembro, quando chegou a 127,3.

“A inflação de 2020 fechou em 4,52%, a maior desde 2016 e a depender do índice considerado, como o IGP-M, o percentual superou 20%. Além disso, nossa economia está fortemente atrelada a algumas variáveis, como as oscilações políticas e avanços ao combate da covid-19, o que pode ajudar a justificar a confiança menor neste início de ano”, explica a economista do IPF MS, Daniela Dias.

Indicadores como expectativa de melhoria na economia brasileira, expectativa para o comércio e para empresa, além das condições atuais da empresa continuaram favoráveis e contribuem para os índices continuarem na zona positiva.

Acesse a pesquisa completa:

ICEC-MS-202101

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

IPF traz análise dos impactos da pandemia para o comércio de MS em 2020 e perspectivas para 2021

segunda-feira, 18 janeiro 2021 por Imprensa

O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS) realizou uma análise do impacto provocado pela pandemia da COVID-19 para o comércio de Mato Grosso do Sul no ano de 2020 e as perspectivas para 2021.

“Sem dúvida o ano de 2020 foi bastante conturbado, os reflexos da pandemia sobre a vida das pessoas e negócios. Temos mais de 150 mil pessoas desempregadas e três mil empresas fechadas, além da inflação nas alturas, superando a casa dos 20%, no caso de IGP-MS. Apesar disso, já temos neste momento indicadores menos piores que no início da pandemia e novas oportunidades continuam surgindo”, diz a economia do IPF-MS, Daniela Dias.

Embora ainda na chamada “zona negativa”, a intenção de consumo vem aumentando, bem como a confiança dos empresário do comércio também já reagiu. Apesar de o aumento das taxas de juros e índice de 35% da população de MS com a renda impactada negativamente pela pandemia, o agronegócio apresentou bom resultado e muitos trabalhadores apostaram no empreendedorismo.

Confira os resultados:

Impactos dos coronavírus sobre o comércio

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Vendas do comércio varejista caem 0,1% em novembro

sexta-feira, 15 janeiro 2021 por Imprensa

O volume de vendas do comércio varejista nacional caiu 0,1% em novembro de 2020. Apesar da estabilidade, o recuo interrompeu o ritmo de seis meses consecutivos de crescimento com ganhos acumulados de 32,2%. Se comparado ao mesmo mês do ano anterior, há uma desaceleração. Saiu de alta de 8,4% em outubro para 3,4% em novembro. Ainda assim, o setor está 7,3% acima do patamar pré-pandemia. 

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou a queda no consumo de alimentos como principal responsável por frear a sequência de altas do setor.

A pesquisa indicou que cinco das oito atividades investigadas cresceram em relação ao mês anterior. Livros, jornais, revistas e papelaria (5,6%), tecidos, vestuário e calçados (3,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%), setor com peso de cerca de 45% no índice geral.

Para o gerente da PMC, Cristiano Santos, as quedas de 2,2% em relação a outubro e de 1,7% em relação a novembro de 2019 no volume de vendas dessa atividade refletem a inflação. Combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,1%) também caíram.

“Se olharmos, por exemplo, para a receita das empresas dessa área [hipermercados], houve um declínio de 0,8%. E a diferença entre a receita e o volume de vendas demonstra um aumento de custos. Mas, além disso, é comum que o consumidor, quando tem uma queda de renda ou do seu poder de compra, passe a comprar menos produtos que não são essenciais e a optar por marcas mais baratas”, disse.

Em movimento diferente, as atividades de outros artigos de uso pessoal e doméstico, principalmente as lojas de departamento, e de artigos farmacêuticos, medicinais, ortopédicos e de perfumaria, foram as únicas que apresentaram crescimento tanto em relação ao mês anterior quanto em relação a novembro de 2019.

“As lojas de departamento foram alguns dos comércios mais impactados pelas medidas de fechamento adotadas no início da pandemia, já que têm mais facilidade de apelo ao consumo por meio das prateleiras das vastas lojas físicas. Assim, com a reabertura do comércio, essa atividade vem apresentando forte crescimento, registrando em novembro alta de 1,4% frente a outubro e 16,2% frente ao mesmo período de 2019”, explicou.

Santos destacou também que o resultado do período sofreu influência da promoção Black Friday, que impactou principalmente as atividades de outros artigos de uso pessoal, móveis e eletrodomésticos, além de equipamentos de escritório, informática e comunicação. “Nesse novembro, essas duas primeiras atividades tiveram um desempenho bem superior ao do ano anterior, ao contrário dos equipamentos de escritório e informática, que ficaram 9,9% abaixo do mesmo período de 2019. Esses resultados também refletem o fato de as pessoas estarem ficando mais em casa”, observou.

Móveis e eletrodomésticos (11,6%) e artigos farmacêuticos, medicinais, ortopédicos e de perfumaria (7,7%) são as atividades que somam maiores índices no comércio varejista no acumulado de 2020. No período, o índice geral apresentou alta de 1,2%.

Varejo ampliado

Conforme a PMC, o comércio varejista ampliado, que inclui as oito atividades de varejo, e ainda a de veículos, motos, partes e peças e material de construção, continuou avançando e anotou a sétima alta no volume de vendas. Em novembro subiu 0,6% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês em 2019, o setor registrou a quinta taxa positiva com aumento de 4,1%, após a alta de 6,1% em outubro. O IBGE observou que o varejo ampliado já estava em novembro 5,2% acima do patamar de fevereiro, ou seja, antes da pandemia.

A venda de veículos acumula queda de 15,1% no ano, enquanto os materiais de construção registraram um avanço de 10,1%. Segundo o gerente, a atividade de materiais de construção se recuperou rápido após o fechamento do comércio por causa da pandemia e a partir de junho já estava reaquecido, comportamento distinto da venda de veículos.

“A automotiva está tendo uma retomada mais tardia. Muitos consumidores adiaram a compra de veículos, já que não estavam saindo de casa. Temos também na atividade uma sazonalidade, por conta dos motoristas profissionais, que costumam trocar de carro no final de ano. E vem aquecendo esse mercado também o aumento das frotas de empresas de aluguel de veículos, que tiveram aumento de demanda. Assim, a atividade de Veículos, motos, partes e peças teve um crescimento de 3,5% em novembro, mas ainda está 1,9% abaixo do patamar de fevereiro”, disse.

Regiões

A taxa média nacional de vendas do comércio varejista, que teve queda de 0,1%, reflete ainda resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação. O destaque foi o Acre (7,8%), seguido de Rondônia (7,2%) e Rio de Janeiro (4,2%). Já nas 13 unidades que pressionaram negativamente, as maiores perdas foram Paraíba (-3,5%), Amapá (-2,7%) e Paraná (-1,9%).

Na mesma comparação, o comércio varejista ampliado, cuja variação entre outubro e novembro ficou em 0,6%, teve resultados positivos em 17 das 27 Unidades da Federação. O destaque ficou também com o Acre (9,2%), seguido de Rondônia (4,2%) e Mato Grosso (2,8%). Nas taxas negativas foram dez das 27 Unidades da Federação, com destaque para o Tocantins (-5,7%), o Amapá (-5,2%) e o Goiás (-1,7 %).

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Pesquisa vai avaliar a retomada de viagens no país

quinta-feira, 14 janeiro 2021 por Imprensa

O Ministério do Turismo vai ouvir os consumidores brasileiros para avaliar a retomada de viagens no país. A Pasta inicia, nesta quarta-feira (14.01), a Pesquisa de Sondagem ao Consumidor que tem o objetivo de conhecer e analisar a opinião do público quanto à expectativa de realizar viagens a lazer nos próximos meses e à percepção de segurança dos viajantes em um cenário de pandemia. Os resultados devem ser divulgados a partir de março deste ano.

O questionário é totalmente anônimo e leva apenas dois minutos para ser respondido. Clique AQUI para responder a pesquisa do MTur.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, explica que as informações vão servir de base para a tomada de decisão do setor turístico e para subsidiar a formulação de políticas públicas visando o desenvolvimento do turismo brasileiro.

“Que a retomada do turismo está a todo vapor, nós já sabemos. Agora precisamos ouvir a sociedade, entender as necessidades do público para podermos planejar as próximas ações de forma assertiva”, explica o ministro. “Essa pesquisa é mais uma iniciativa do Ministério do Turismo que vai auxiliar na retomada do turismo e no reaquecimento da economia”, conclui.

A pesquisa será realizada pela Coordenação-Geral de Dados e Informações (CGDI), área integrante da Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, e se somará às sondagens já realizadas junto aos empresários do setor hoteleiro e de agências de viagens. (Clique aqui para conhecer as pesquisas realizadas pelo MTur)

SELO TURISMO RESPONSÁVEL – A fim de proporcionar mais segurança a turistas e trabalhadores do setor de turismo durante a retomada, o Ministério do Turismo lançou o Selo Turismo Responsável, que estabelece protocolos específicos para a prevenção da Covid-19 para 15 segmentos do setor. Até agora, mais de 24 mil empreendimentos e guias de turismo se comprometeram a entregar uma experiência segura aos turistas e aderiram ao selo. Clique AQUI e conheça os estabelecimentos que possuem o selo do MTur.

RETOMADA DO TURISMO – “Viaje com Responsabilidade e Redescubra o Brasil” é o slogan da campanha publicitária que busca acelerar a retomada das atividades turísticas em todo o país, de forma responsável e segura. Com uma série de vídeos voltados à promoção dos destinos turísticos brasileiros em cada estado e DF, a campanha integra a aliança pela Retomada do Turismo, lançada em novembro do ano passado. O movimento reúne 32 instituições do poder público, iniciativa privada, terceiro setor e Sistema S.

Para saber mais sobre a retomada acesse AQUI.

Fonte: Ministério do Turismo

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Volume dos serviços cresce 2,6% em novembro

quarta-feira, 13 janeiro 2021 por Imprensa

Em novembro de 2020, o volume de serviços no Brasil cresceu 2,6% frente a outubro, na série com ajuste sazonal, sexta taxa positiva seguida, gerando um ganho acumulado de 19,2%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com novembro de 2019, o volume de serviços recuou 4,8% em novembro de 2020, nona taxa negativa seguida. No acumulado do ano, o volume de serviços caiu 8,3% frente a igual período de 2019. O acumulado nos últimos doze meses (7,4%) manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro (1,0%) e apontou o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica, iniciada para esse índice, em dezembro de 2012.

Período Variação (%)
Volume Receita Nominal
Novembro 20 /Outubro 20* 2,6 2,7
Novembro 20 / Novembro 19 -4,8 -4,1
Acumulado Janeiro-Novembro -8,3 -7,6
Acumulado nos Últimos 12 Meses -7,4 -6,5
*série com ajuste sazonal

Ao avançar 2,6% em novembro de 2020, o setor de serviços apresentou a sexta taxa positiva consecutiva, com ganho acumulado de 19,2%. Contudo, este avanço ainda é insuficiente para reverter a perda de 19,6% verificada entre fevereiro e maio. Assim, o volume de serviços no Brasil ainda se encontra 14,1% abaixo do recorde histórico, de novembro de 2014 e 3,2% abaixo de fevereiro de 2020.

A alta de 2,6% do volume de serviços de outubro para novembro de 2020 foi acompanhada pelas cinco atividades investigadas. Os destaques foram para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,4%), serviços prestados às famílias (8,2%) e profissionais, administrativos e complementares (2,5%). Os dois primeiros setores foram os mais afetados pela pandemia da COVID-19, que impactou mais duramente os serviços de caráter presencial.

Os transportes, com a sétima alta seguida, já acumulam ganho de 26,7% entre maio e novembro, mas ainda necessitam avançar 5,4% para voltar ao nível de fevereiro. Os serviços prestados às famílias registraram a quarta alta seguida e já acumulam ganho de 98,8% nos últimos sete meses, mas ainda precisam crescer 34,2% para retornar ao patamar de fevereiro. Por sua vez, os serviços profissionais, administrativos e complementares chegaram a um ganho de 9,5% no período de junho a novembro, após caírem 16,8% entre fevereiro e maio.

Os demais avanços vieram dos serviços de informação e comunicação (0,5%) e de outros serviços (0,5%). A primeira atividade acumula um ganho de 4,6% de setembro a novembro; e a última volta a subir, após ter recuado 3,9% em outubro. Ambos são os únicos setores que já superaram o nível de fevereiro, impulsionados pelos bons desempenhos dos segmentos de tecnologia da informação; e dos serviços financeiros auxiliares, respectivamente.

A média móvel trimestral dos serviços cresceu 2,2% no trimestre encerrado em novembro frente a outubro, mantendo trajetória ascendente desde julho. Entre os setores, houve altas nas cinco atividades, com destaque para serviços prestados às famílias (7,7%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,0%), informação e comunicação (1,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%) e outros serviços (0,7%).

Frente a novembro de 2019, o volume do setor de serviços caiu 4,8%, nona taxa negativa seguida para este tipo de indicador. Em novembro de 2020, houve retração em três das cinco atividades e altas em 35,5% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre as atividades, os serviços os serviços profissionais, administrativos e complementares
(-10,7%) e os serviços prestados às famílias (-26,2%) exerceram as influências negativas mais importantes. Os primeiros foram pressionados, pela queda nas receitas das empresas que atuam nos ramos de gestão de ativos intangíveis; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; limpeza geral; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; agências de viagens; e locação de automóveis. Já nos serviços prestados às famílias as maiores pressões vieram da queda nas receitas de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico.

O outro recuo veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-3,7%), explicado, principalmente, pela queda de receita das empresas de transporte aéreo, rodoviário coletivo e metroferroviário (todos de passageiros); e de correio nacional.

Em contrapartida, as contribuições positivas vieram de outros serviços (7,3%) e de serviços de informação e comunicação (1,0%), impulsionados pelo aumento de receita das empresas dos ramos de administração de bolsas e mercados de balcão organizados; recuperação de materiais plásticos; corretoras de títulos e valores mobiliários; atividades de pós-colheita; e tratamento e disposição de resíduos não perigosos, no primeiro setor; e de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; e atividades de TV aberta, no último.

Pesquisa Mensal de Serviços – Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação – Novembro 2020 – Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
SET OUT NOV SET OUT NOV JAN-SET JAN-OUT JAN-NOV Até SET Até OUT Até NOV
Volume de Serviços – Brasil 2,2 1,8 2,6 -7,0 -7,4 -4,8 -8,8 -8,7 -8,3 -6,0 -6,8 -7,4
1. Serviços prestados às famílias 10,0 5,0 8,2 -36,4 -29,9 -26,2 -38,6 -37,7 -36,6 -28,4 -31,1 -33,4
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 10,3 6,8 9,1 -38,4 -30,4 -26,0 -40,2 -39,1 -37,9 -29,4 -32,2 -34,4
1.2 Outros serviços prestados às famílias 11,1 -3,1 1,5 -25,1 -27,4 -27,6 -30,0 -29,7 -29,5 -23,1 -25,2 -27,5
2. Serviços de informação e comunicação 2,1 2,0 0,5 -0,8 0,0 1,0 -2,5 -2,3 -2,0 -0,9 -1,3 -1,5
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) 1,5 1,7 -0,3 1,4 3,4 2,8 -0,1 0,2 0,5 0,7 0,7 0,7
2.1.1 Telecomunicações 0,2 -0,2 -0,5 -2,8 -2,7 -3,2 -3,7 -3,6 -3,5 -3,1 -3,2 -3,4
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação 3,5 5,3 -0,2 8,8 14,6 13,2 6,5 7,4 7,9 7,7 8,1 8,3
2.2 Serviços audiovisuais 5,8 0,2 5,6 -16,9 -21,6 -9,5 -19,7 -19,9 -18,8 -11,7 -15,2 -16,7
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares -0,3 1,0 2,5 -13,3 -13,4 -10,7 -11,8 -12,0 -11,8 -8,0 -9,4 -10,6
3.1 Serviços técnico-profissionais -1,2 2,2 2,5 -7,1 -6,6 -2,9 -6,3 -6,3 -5,9 -1,9 -3,2 -4,6
3.2 Serviços administrativos e complementares 1,6 0,3 1,5 -15,5 -16,0 -13,7 -13,7 -13,9 -13,9 -10,1 -11,6 -12,7
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 1,6 2,0 2,4 -5,9 -8,1 -3,7 -8,6 -8,5 -8,1 -6,6 -7,3 -7,5
4.1 Transporte terrestre 2,8 1,9 4,2 -8,1 -10,6 -4,9 -13,0 -12,7 -12,0 -10,4 -11,3 -11,5
4.2 Transporte aquaviário 3,2 0,8 -3,8 10,9 9,0 1,4 11,2 10,9 10,0 9,2 9,8 9,5
4.3 Transporte aéreo 21,4 0,9 6,8 -35,5 -37,7 -32,0 -37,6 -37,6 -37,1 -27,1 -30,4 -33,1
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio -1,8 1,9 1,6 2,4 0,4 5,2 2,3 2,1 2,4 1,9 1,7 2,4
5. Outros serviços 5,7 -3,9 0,5 13,2 8,6 7,3 6,1 6,4 6,5 6,5 6,8 6,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria; (1) Base: mês imediatamente anterior – com ajuste sazonal; (2) Base: igual mês do ano anterior; (3) Base: igual período do ano anterior; (4) Base: 12 meses anteriores.

No acumulado do ano, frente a igual período de 2019, o setor de serviços recuou 8,3%, com queda em quatro das cinco atividades e altas em apenas 25,9% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-36,6%) exerceram a principal influência negativa, devido à queda nas receitas de restaurantes; hotéis; e de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. O setor ainda mostra ritmo lento de retomada de suas atividades, em função do caráter presencial da prestação de seus serviços.

Outras pressões negativas importantes vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (-11,8%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio
(-8,1%). Os resultados do primeiro ramo são explicados, principalmente, pela redução na receita das empresas de gestão de ativos intangíveis; administração de programas de fidelidade; soluções de pagamentos eletrônicos; limpeza geral; agências de viagens; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; e aluguel de máquinas e equipamentos.

Na segunda atividade, houve queda de receita em transporte aéreo de passageiros; rodoviário coletivo de passageiros; rodoviário de cargas; correio nacional; e metroferroviário de passageiros.

Com menor impacto no índice geral, frente às demais atividades, os serviços de informação e comunicação (-2,0%) tiveram perdas de receita nos segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; atividades de exibição cinematográfica; operadoras de TV por satélite; e consultoria em tecnologia da informação.

Em contrapartida, a única contribuição positiva no acumulado de janeiro a novembro de 2020, frente a igual período do ano anterior, ficou com o setor de outros serviços (6,5%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; e coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial.

Serviços cresceram em 19 das 27 Unidades da Federação

Regionalmente, a maior parte (19) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em novembro de 2020, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço (2,6%) observado no Brasil – série com ajuste sazonal. São Paulo (3,2%) exerceu o avanço mais importante. Outras contribuições positivas relevantes vieram de Minas Gerais, (2,8%), do Rio de Janeiro (1,3%), do Rio Grande do Sul (3,2%), de Pernambuco (5,2%) e do Paraná (2,1%). Já a principal retração foi do Distrito Federal (-9,9%).

Frente a novembro de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-4,8%) foi acompanhado por 22 das 27 unidades da federação. As principais influências negativas ficaram com São Paulo (-3,8%) e Rio de Janeiro (-7,9%), seguidos por Distrito Federal (-18,6%), Paraná (-8,6%) e Rio Grande do Sul (-6,9%). Por outro lado, Santa Catarina (4,6%) assinalou o resultado positivo mais relevante.

De janeiro a novembro de 2020, frente a igual período de 2019, a queda do volume de serviços no Brasil (-8,3%) se deu em todas as 27 unidades da federação. O principal impacto negativo veio de São Paulo (-7,9%), seguido por Rio de Janeiro (-7,5%), Rio Grande do Sul (-13,1%), Paraná (-10,0%), Minas Gerais (-6,9%) e Bahia (-16,0%).

Índice de atividades turísticas tem alta de 7,6% em novembro

Em novembro de 2020, o índice de atividades turísticas cresceu 7,6% frente ao mês imediatamente anterior, sétima taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 120,8%. Mas o segmento de turismo ainda necessita avançar 42,8% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020, já que o isolamento social atingiu mais intensamente boa parte das atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.

Regionalmente, nove das 12 unidades da federação acompanharam este movimento de expansão observado no Brasil, com destaque para São Paulo (11,0%), seguido por Rio de Janeiro (5,4%), Bahia (11,8%), Pernambuco (11,8%) e Goiás (9,9%). Em sentido oposto, Santa Catarina (-7,1%) e Minas Gerais (-3,2%) assinalaram as quedas mais importantes.

Frente a novembro de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 29,6%, nona taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; e locação de automóveis.

Houve quedas nos serviços voltados ao turismo em todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado, com destaque para São Paulo (-35,4%), Rio de Janeiro (-24,0%), Minas Gerais (-30,5%), Rio Grande do Sul (-37,7%) e Distrito Federal (-40,8%).

No acumulado de janeiro a novembro 2020, o agregado especial de atividades turísticas recuou 37,4% frente a igual período do ano passado, pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e agências de viagens. Houve quedas nos 12 locais investigados, com destaque para São Paulo (-40,3%), Rio de Janeiro (-31,1%), Minas Gerais (-35,8%), Bahia (-39,6%) e Rio Grande do Sul (-43,9%).

Fonte: IBGE

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Aumento de custos para construir foi de 10% em 2020

terça-feira, 12 janeiro 2021 por Imprensa

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) encerrou 2020 com alta de 10,16%, o que significa 6,13 pontos percentuais a mais que em 2019, quando registrou 4,03%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou o resultado hoje (12) é a maior taxa da série com desoneração, iniciada em 2013. Em dezembro de 2020, a elevação no índice ficou em 1,94%, superando em 0,12 ponto percentual a taxa do mês anterior, que tinha sido de 1,82%. Em dezembro de 2019, o resultado foi de 0,22%.

O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, medido pelo Sinapi, passou para R$ 1.276,40 em dezembro. Nesse valor, R$ 710,33 se referem aos materiais e R$ 566,07 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.252,10.

Para o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, a série foi muito impactada, a partir de julho, pelas altas sequenciais das parcelas dos materiais. “Em agosto, percebemos que a parcela dos materiais se descolou da outra parcela que compõe o índice, que é a da mão de obra, exercendo uma influência muito grande sobre o agregado”, comentou.

A maior variação mensal de 2020 em dezembro foi apresentada pela parcela dos materiais. Os 3,39% no mês mostram alta de 0,24 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando ficou em 3,15% e de 3,52 pontos percentuais frente a dezembro de 2019. Neste período houve recuo de 0,13%. A parcela da mão de obra ao registrar taxa de 0,18%, caiu 0,07 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando era de 0,25% e 0,41 ponto percentual em relação à taxa de dezembro de 2019 (0,59%).

Na visão do gerente da pesquisa, a pandemia de covid-19, ainda que por razões diversas, explica, em parte, as elevações no segmento de materiais. “Pequenas obras, feitas em casa, aqueceram o mercado durante a pandemia e esta demanda interferiu na oferta de materiais. Indústrias foram afetadas com limitação de pessoal ou de oferta de matéria-prima. Várias situações de mercado, em um período atípico, levaram a um quadro de aceleração dos preços no segmento de materiais e insumos da construção civil, em especial aço, cimento e condutores elétricos, dentre outros”, observou.

Nos materiais, a alta no acumulado no ano de 2020 ficou em 17,28%, enquanto em 2019 foi 4,54%. Já a parcela do custo com mão de obra, chegou a 2,33%, contra 3,47% no ano anterior.

Regiões

Conforme o IBGE, a Região Nordeste foi a que teve maior variação regional em dezembro (2,37%) e o maior resultado acumulado em 2020 (12,50%). Os resultados foram influenciados pela alta significativa na parcela dos materiais. No Norte houve alta de 1,75%, no Sudeste de 1,69%, no Sul de 2,27% e de 1,35% no Centro-Oeste.

Por metro quadrado, os custos regionais ficaram em R$ 1.289,71 no Norte, em R$ 1.201,17 no Nordeste, em R$ 1.319,86 no Sudeste, em R$ 1.335,31 no Sul e em R$ 1.260,87 no Centro-Oeste. A pesquisa mostrou que Roraima, com alta de 3,41%, ficou com a maior taxa em dezembro de 2020. Já no acumulado do ano, foi a Bahia que apresentou a maior taxa (17,08%), registrando o maior acumulado da parcela dos materiais (28,09%).

Sinapi

O objetivo do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil é a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.

O Sinapi é elaborado pelo IBGE em conjunto com a Caixa Econômica Federal. A responsabilidade da coleta, da apuração e do cálculo é do Instituto. A Caixa, cabe a definição e manutenção dos aspectos de engenharia, como projetos e composições de serviços. “As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”, explicou IBGE.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Inflação oficial tem alta de 4,52% em 2020, diz IBGE

terça-feira, 12 janeiro 2021 por Imprensa

A inflação registrou alta de 4,52% em 2020. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior desde 2016, quando ficou em 6,29%. O percentual reflete o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), anunciado hoje (12) pelo IBGE, no Rio de Janeiro. 

Em dezembro, o indicador – divulgado junto com o acumulado do ano – acelerou para 1,35%, que é a variação mais intensa desde fevereiro de 2003, quando tinha sido de 1,57%. É também a maior variação para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%).

A alta no fechamento de 2020 aponta ainda que o índice do ano ficou acima do centro meta, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 4,0%, mas, ainda assim, permanece dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%). Em 2019, a inflação tinha ficado em 4,31%.

Um dos maiores impactos para os consumidores em 2020 foi a elevação de 14,09% nos preços de alimentos e bebidas. Segundo o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, o crescimento, que é o maior desde 2002 (19,47%), foi provocado por fatores como a demanda por esses produtos e a alta do dólar e dos preços das commodities no mercado internacional. A alta nos preços dos alimentos foi um movimento global durante um ano marcado pela pandemia de covid-19.

Alta expressiva

O resultado do ano mostrou ainda que os preços do óleo de soja com 103,79% e do arroz com 76,01% dispararam no acumulado de 2020, mas outros itens importantes na cesta das famílias também subiram expressivamente, entre eles, o leite longa vida (26,93%), frutas (25,40%), carnes (17,97%),  batata-inglesa (67,27%) e tomate (52,76%).

A habitação, com 5,25%, também contribuiu para o comportamento da inflação, influenciada pelo aumento da energia elétrica (9,14%). O efeito do dólar sobre os preços dos eletrodomésticos, equipamentos e artigos de TV, som e informática provocou impacto nos artigos de residência, que também pesaram mais.

De acordo com o IBGE, em conjunto, alimentação e bebidas, habitação e artigos de residência responderam por quase 84% da inflação de 2020.

Transportes

Segundo maior peso na composição do indicador, os transportes encerraram 2020 com alta de 1,03%. O gerente da pesquisa contou que houve quedas fortes, em abril e maio, por conta do preço da gasolina, que fechou o ano em queda (-0,19%), apesar das seis altas consecutivas em junho e dezembro, mas houve compensações. “As passagens aéreas tiveram uma queda de 17,15% no acumulado do ano, ajudando a puxar o resultado para baixo”, concluiu.

O vestuário foi o único grupo a apresentar variação negativa (-1,13%) explicada pelo isolamento social. “As pessoas ficaram mais em casa, o que pode ter diminuído a demanda por roupas. Tivemos quedas em roupas femininas (-4,09%) e masculinas (-0,25%) e infantis (-0,13%), calçados e acessórios (-2,14%). A única exceção foram joias e bijuterias (15,48%), por causa da alta do ouro”, revelou.

A inflação de 2020 mostrou também que a alta dos preços foi generalizada em todas as 16 localidades pesquisadas pelo IBGE. A maior variação do ano foi em Campo Grande (6,85%), por conta das carnes e da gasolina.

Na sequência, tem-se Rio Branco (6,12%), Fortaleza (5,74%), São Luís (5,71%), Recife (5,66%), Vitória (5,15%), Belo Horizonte (4,99%) e Belém (4,63%). Todas essas localidades ficaram acima da média nacional (4,52%).

O menor índice ficou com Brasília (3,40%), influenciado pelas quedas nos preços das passagens aéreas (-20,01%), dos transportes por aplicativo (-18,71%), dos itens de mobiliário (-7,82%) e de hospedagem (-6,26%).

Dezembro

A inflação de dezembro subiu para 1,35%, enquanto em novembro tinha sido de 0,89%. O resultado é a maior alta mensal desde fevereiro de 2003. Naquele momento, o indicador avançou 1,57%. É ainda o maior índice para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%). Em dezembro de 2019, a variação havia ficado em 1,15%.

Kislanov afirmou, também, que todos os grupos pesquisados tiveram alta no mês, sendo o destaque a habitação, que, por causa do aumento de 9,34% na energia elétrica, subiu 2,88%. “Em dezembro, passou a vigorar no país a bandeira tarifária vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, houve reajustes tarifários em Rio Branco e Porto Alegre”, observou.

A segunda maior contribuição em dezembro partiu de alimentação e bebidas (1,74%), embora tenha registrado desaceleração frente ao mês anterior (2,54%). Os preços do tomate tiveram queda de 13,46%. Além disso, houve altas menos intensas nas carnes (3,58%), no arroz (3,84%) e no óleo de soja (4,99%). Em movimento contrário, os preços das frutas subiram de 2,20% para 6,73%.

Ainda em dezembro outro grupo em destaque foi o de transportes com variação de 1,36%, perto do resultado  de novembro, quando tinha sido de 1,33%. Os demais ficaram entre 0,39% de comunicação e o 1,76% de artigos de residência.

Capitais

A cidade de São Luís registrou a maior inflação de dezembro entre os locais pesquisados (2,18%). O percentual foi influenciado pela alta de 11,30% no preço das carnes.

Na outra ponta, Aracaju foi o que anotou o menor resultado (0,91%). Lá a queda nas mensalidades dos cursos regulares (-0,78%) e nos preços de alguns produtos alimentícios, como o queijo (-6,33%) e o tomate (-6,04%), contribuiu para o indicador.

IPCA

O IPCA mede a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, independente da fonte, e que residem nas áreas urbanas das regiões de abrangência do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC): regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal, e de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

A coleta para o cálculo do indicador é feita em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e internet, entre os dias 1º e 30 do mês de referência.

Fonte: Agência Brasil

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments

Concessão de crédito para empresas cresceu 34,5% durante a pandemia

segunda-feira, 11 janeiro 2021 por Imprensa

As concessões de crédito no Brasil somaram R$ 3,4 trilhões do início de março até o fim de dezembro, período que abrange a pandemia de Covid-19. O número, que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulga nesta segunda-feira (11), contempla novas contratações, renovações e suspensão de parcelas.

O volume leva em conta os R$ 3,1 trilhões em operações feitas de março a novembro, já divulgadas pelo Banco Central, e também os R$ 313,8 bilhões concedidos a pessoas jurídicas com recursos livres e a pessoas físicas no crédito imobiliário.

RELEMBRE: Em crise, pequenas empresas têm dificuldade de acessar linhas de crédito

As renegociações totalizaram 16,8 milhões de contratos com pagamentos em dia, que representam R$ 971,5 bilhões em operações. O valor das parcelas suspensas – por períodos que vão de 60 a 180 dias, dependendo da instituição financeira – soma R$ 146,7 bilhões.

De acordo com a Febraban, os bancos concederam R$ 325,2 bilhões para micro e pequenas empresas entre 16 de março e 31 de dezembro, incluindo novos créditos e renovações.

–:–/–:–

Aumento da concessão de crédito em 2020 é puxado por empresas

As concessões para pessoas jurídicas aumentaram 34,5% na média por dia útil quando comparados os períodos de 16 de março a 31 de dezembro do ano passado (201 dias úteis) e de março a novembro de 2019 (191 dias úteis).

“O desempenho do crédito em 2020 foi extraordinário. Ao contrário de outras crises, quando houve um recuo expressivo nas concessões, desta vez, mesmo com o forte aumento do risco nas operações de crédito, os bancos nunca tiveram uma atuação tão proativa como nessa crise”, afirmou, por meio de nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Ele lembrou que a carteira de pessoas jurídicas deve ter fechado o ano passado no maior patamar da série histórica.

Fonte: G1

Leia Mais
  • Publicado em Notícias
No Comments
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • 7
  • 8
  • 9

Notícias Recentes

  • Sistema Comércio MS faz parceria com BB para facilitar acesso às linhas de crédito;

    A Fecomércio MS, Senac MS e o Banco do Brasil a...
  • CNC pede prorrogação de prazo de pagamento de empréstimos do Pronampe

    A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Se...
  • Pix: pesquisa revela a funcionalidade que faz mais diferença para o brasileiro

    Estudo do Data Nubank aponta padrões iniciais d...
  • CNC defende manutenção do comércio com responsabilidade e segurança

    Ciente da gravidade da pandemia do novo coronav...
  • Pequenas empresas veem oportunidades geradas pela crise

    Apesar de quase metade (49%) das micro, pequena...
Fone: (67) 3311- 4425
Rua Almirante Barroso 52
Bairro Amambaí
Campo Grande.MS CEP: 79008-300

INSTITUCIONAL

Sobre a Fecomércio
Diretoria
Downloads

CETUR

Sobre a Cetur
Diretoria

PRODUTOS & SERVIÇOS

Atestado de inexistência
Atestado de exclusividade
Certificação digital
Conteúdo Exclusivo
SEGS

CONTATO

Fale Conosco

ÁREA DO REPRESENTADO

Convenções coletivas
Emissão de Guia
Defesa de interesses

IPF

Pesquisas
Arquivos de Estudo
Solicite seu orçamento
Fecomércio © - Federação do Comércio do Estado do Mato Grosso do Sul
TOPO