Cetur e entidades empresariais determinam temas da “linha de frente” do turismo
O período eleitoral impõe enormes desafios e oportunidades ao setor de turismo e a toda a sua cadeia de negócios, que ainda tentam se recuperar dos prejuízos dos últimos anos de pandemia. Um esforço conjunto do setor que quer garantir que o cenário seja diferente no futuro.
O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reuniu empresários e representantes da cadeia produtiva do turismo, na sede da Fecomércio-SP, em 31 de março, para debater os próximos passos do projeto Vai Turismo – Rumo ao Futuro. O movimento nacional de iniciativa da CNC busca traçar os caminhos para o desenvolvimento pós-pandemia, além de recomendar ao poder público pautas que estimulem o desenvolvimento sustentável de destinos turísticos brasileiros. Além das 30 entidades que integram o Cetur/CNC, a ação tem apoio das Federações do Comércio nos Estados, do Sesc e do Senac.
Ao longo de vários meses, o Vai Turismo tem captado insights diretamente da cadeia produtiva do turismo, em todo o Brasil, de forma a considerar as características regionais. Estas pautas deram embasamento a uma agenda com mais de 40 diretrizes, estratégias e políticas públicas comuns em cada estado. De forma geral, elas abarcam pilares como mudanças da legislação, políticas de qualificação, tecnologia e inteligência de negócios, incentivo com microcrédito, entre outras.
A reunião faz parte da terceira fase do projeto para consolidar, com lideranças das entidades empresariais do turismo, as demandas prioritárias a serem apresentadas aos candidatos presidenciáveis nas eleições de 2022, conforme destacou Alexandre Sampaio, diretor da CNC responsável pelo Cetur. “Esse trabalho traz um marco diferenciado do que fizemos na última eleição à Presidência em 2018. Dessa vez, produzimos esse documento ouvindo as bases que militam nas atividades do setor, o que traz uma distinção. Houve a preocupação com a convergência de propostas representativas de diversos setores do turismo para propormos políticas objetivas e viáveis que possam ser aplicadas e gerar resultados”, afirmou Sampaio.
O consultor do projeto Vai Turismo, CEO da GKS Inteligência Territorial, Cássio Garkauns, lembrou que é importante o olhar das associações empresariais do Cetur sobre como transformar as propostas em prática. “O grande desafio é transformar as recomendações em compromisso dos candidatos e depois avançar dos compromissos para ações”, destacou.
Desenvolvimento, promoção do turismo e qualificação
As recomendações das lideranças presentes embasam a necessidade de tornar o setor mais sustentável no médio e longo prazos; desburocratizar a sua capacidade de expansão; melhorar a infraestrutura básica, bem como a de telecomunicações; melhorar as condições de capacitação e profissionalização das populações locais; promover o turismo interno; estimular a demanda; garantir mais acessibilidade a serviços e destinos; entre outros pontos.
As entidades também defenderam que o setor tenha um protagonismo maior em deliberações que afetem a cadeia produtiva, principalmente em relação ao tripé: desenvolvimento de produtos e serviços, qualificação de profissionais e promoção da demanda.
Orçamento compatível com as necessidades do setor
Uma das propostas debatidas na reunião foi a importância de que as pessoas escolhidas para os cargos de comando do turismo estejam mais alinhadas às necessidades do mercado, bem como estejam cercadas por nomes “técnicos”, e que o Ministério do Turismo consiga um orçamento compatível para desenvolver a atividade em termos de investimentos em atratividade, serviços e infraestrutura.
Para tanto, as propostas buscam evidenciar a transversalidade do turismo, esclarecendo que um maior aporte não se trata de um gasto específico, mas um investimento na capacidade de impactar toda a rede relacionada.
Melhor ambiente de negócios para realizações internacionais
Na ocasião, também se falou da necessidade de uma melhor política para vistos voltados a eventos internacionais realizados no País, assim como melhor prospecção de eventos estrangeiros de grande porte, como o festival Lollapalooza (em São Paulo), que conseguem movimentar centenas de milhões de reais ao longo de toda a organização.
O projeto Vai Turismo – Rumo ao Futuros já conta com 136 organizações signatárias, promoveu mais de 100 encontros técnicos nos Estados e está realizando a última rodada de oficinas. O Vai Turismo elaborou um benchmarking com cases nacionais e internacionais, uma pesquisa de percepção e 27 diagnósticos das unidades federativas com base na metodologia de Destinos Turísticos Inteligentes. Além das propostas a serem apresentadas aos presidenciáveis, o programa também vai prosseguir com a mobilização para formação dos planos de governo a serem implementados entre 2023 e 2026. Saiba mais sobre a iniciativa.
Fonte: Fecomércio-SP
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Jornada Pedagógica 2022 do Senac tem foco em tecnologia
Cerca de 80 colaboradores do Senac MS, entre docentes, coordenadores pedagógicos e gerentes das unidades operacionais participam nos dias 01 e 02 de abril da jornada Formação Pedagógica 2022 “Conectando Forças, criando possibilidades”, evento que tem o objetivo dedicado a reciclagem e traçar novas estratégias para a área pedagógica da instituição, que integra o Sistema Fecomércio MS.
O diretor regional do Senac MS, Vitor Mello, diz que o momento é de extrema atenção para a equipe de educação profissional que estão em contato direto com os alunos. Ele afirma que o momento de transformação da educação híbrida, a competição com o mundo digital e a mudança no mundo trabalho exigem educadores com uma formação diferenciada. “Precisamos preparar profissionais para trabalhar das mais diversas formas, na contribuição com as empresas ou empreendendo. Estamos dando muita ênfase no uso de tecnologias em sala de aula, pois sabemos que é a realidade tanto do mercado de trabalho quanto do dia a dia dos nossos alunos. Senac investe muito na infraestrutura, mas também no docente, para que ele possa atingir o objetivo que é usar, cotidianamente, tecnologias de diversas formas para a formação de mão de obra”.
A palestra de abertura foi com a Diretora para Estratégia e Desenvolvimento da Educação e América Latina da Microsoft, Vera Lúcia Cabral Costa, que abordou a “Nova Educação e o Papel da América Latina”. Segundo ela, todo profissional precisa se relacionar, em algum nível com a tecnologia já que ela faz parte da comunidade. Para a diretora, novas profissões estão surgindo, mas é cada vez mais claro que outras serão renovadas e o educador é uma delas. “É imprescindível o papel do professor no processo de aprendizagem. Apesar de toda tecnologia disponível – e elas estão permitindo acessibilidade de todos os públicos – é preciso de planejamento, ter intencionalidade, toda uma organização e, para isso é necessário um trabalho constante e a orientação de um professor inserido nos recursos e possibilidades que a tecnologia pode oferecer.”
Vera mostrou uma pesquisa onde – até 2030 – a exigência por habilidades em tecnologia será 60% maior do que ocorre hoje. “Instituições como o Senac, que oferecem recursos de tecnologia e possibilitam formas diferentes de seus professores fazerem o processo de aprendizagem, são essenciais para os avanços no mercado do trabalho. Formar o profissional já de olho no perfil que o mercado espera é apostar no crescimento de todo esse conjunto”.
Nesses dois dias, os docentes participaram de oficinas prática de gamificação como ferramenta de aprendizagem com instrutores da Microsoft e também da Seppo, Trivium e Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
Fonte: Senac MS
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Intenção de consumo na Capital fica estável, ainda puxada por famílias de maior renda
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que, neste mês de março, o índice se mantém muito do próximo do mês de fevereiro, ficando em 97,7%.
O desempenho foi puxado pelas famílias com mais de 10 salários mínimos, que de um mês para o outro saíram de 108,3 para 113,5 pontos, enquanto que as de menor renda apresentaram recuo de 95,8 para 94,6.
Entre os indicadores avaliados, o da renda familiar atual está igual ao do ano passado para 50% dos entrevistados, porém a maioria (66,1%) acredita que terá alguma melhoria profissional nos próximos seis meses.
“A retomada gradativa da economia em alguns setores e o avanço da vacinação estão impactando positivamente as pessoas que estão mais otimistas com o futuro profissional; em contrapartida, a percepção é de que o consumo da família está menor do que o ano passado (50,7%0) com tendência de que pode ficar menor nos próximos 6 meses (52,8%)”, constata a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira. “Isso reforça a necessidade de ações públicas que diminuam o impacto da inflação que estão elevando os preços de produtos essenciais da cesta básica, combustível, energia e gás. O consumidor sabe que esses aumentos têm forte impacto sobre sua renda, sobre seu poder de consumo, tanto que 67,5% afirmam que não é o momento para aquisição de bens duráveis”.
Sobre a Pesquisa – O ICF pode ser avaliado sob dois ângulos: o da magnitude do grau de satisfação/insatisfação dos consumidores, através de sua dimensão, pois o índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo. O ICF investiga junto aos consumidores as avaliações que estes fazem sobre sete itens: Emprego Atual, Perspectiva Profissional, Renda Atual, Facilidade de Compra a Prazo, Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo no curto prazo e Oportunidade para compra de bens duráveis.
Confira a pesquisa na íntegra: ICF MARÇO
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Acomac MS elege nova diretoria
O empresário e advogado Diego Canzi Dalastra foi eleito o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso do Sul (Acomac). A eleição ocorreu no início de março. Diego assumiu a vaga de Fabiano Lopes, que continuará na diretoria como vice-presidente.
A meta do novo presidente será retomar as ações para fortalecer o mercado de material de construção. “Em função da pandemia, nos dois últimos anos, as ações realizadas pela atual diretoria foram arrecadação de cestas básicas para a distribuição às pessoas mais afetadas e que deixaram de ter renda”, enfatiza Diego. E segue: “Junto aos poderes públicos, municipal e estadual, a Acomac sempre defendeu a abertura das lojas do setor em caso de lockdown. A diretoria também comprou veículos para melhor atender os associados. A nossa meta é complementar ações que não puderam ter continuidade por causa da pandemia, e sempre dentro da nova realidade mundial”, reforça o presidente eleito.
Diego Canzi citou ainda que uma das prioridades será o estimulo à participação de mais lojistas na entidade. “Queremos dobrar o número de lojistas associados, tanto na capital quanto no interior do estado. Precisamos de toda classe unida. O mercado de materiais de construção vive um bom momento, as pessoas que ficaram mais em casa resolveram fazer alguma obra ou reforma, e isso teve reflexo diretamente no balcão das lojas. O diretor executivo voluntário continua sendo o nosso ‘Marinho da Acomac’, que há 16 anos cumpre o seu papel com dignidade e muito profissionalismo”, finaliza.
Fonte e foto: ANAMACO MS
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Confiança dos empresários do comércio cai em Campo Grande
Assim como em âmbito nacional, a confiança do empresário do comércio de Campo Grande também recuou neste mês de março, passando de 140,3 pontos a 138,7 pontos, conforme a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“Existe uma preocupação com a escalada da inflação que afeta os custos das empresas e, ao mesmo tempo, com o reflexo do aumento da taxa de juros, adotada de forma a conter o processo de inflação, mas que impacta no crédito”, explica a gerente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira.
Desta forma, o ICEC mostra que a queda se deu entre os empresários que atuam nos segmentos de bens duráveis (-2%) e semiduráveis (-3,8%). A primeira categoria inclui bens como veículos e eletrodomésticos e a segunda itens como itens de vestuário e calçados. Ainda assim, a pesquisa indica uma tendência positiva quanto ao indicador de contratação de funcionários, o único que se mantém positivo neste mês de março, com crescimento de 5%, ao passo em que o indicador de investimento nas empresas cai 2,7%.
Dentre os empresários ouvidos pela CNC, 73% falam em aumentar um pouco seus quadros e 10,7% têm expectativa de um aumento substancial nas equipes, ao passo em que 14,7% mencionaram a tendência de reduzir um pouco a quantidade de funcionários e 1,6% falam em uma redução mais drástica.
Confira a pesquisa na íntegra: ICEC março de 2022
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Páscoa deve movimentar R$ 218 milhões em MS com menos presentes e comemorações
A movimentação econômica da Páscoa deste ano deve totalizar R$ 218 milhões em Mato Grosso do Sul, conforme indica a pesquisa do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS) e Sebrae, com queda tanto no montante destinado à compra de presentes, quanto para comemorações.
De acordo com a pesquisa, do total, R$ 101,14 milhões serão destinados à compra de presentes, montante 39% menor que em 2021, enquanto as comemorações devem somar R$ 117,51 milhões, queda de 26%.
“A variação de valores já considera a correção do período. A queda se deve ao momento econômico que vivemos, considerando a inflação e taxa de juros que fazem com que o consumidor perca seu poder de compra. Ainda assim é uma data muito importante, considerando que mais da metade da população deve ir às compras” , considera o presidente da Fecomércio MS e do IPF-MS, Edison Araújo.
O valor médio dos presentes deve ser de R$ 125,85, enquanto as comemorações devem atingir investimento médio de R$ 183,12. A pesquisa mostrou que 54,1% pretendem presentear nessa Páscoa e 43,2% comemorarão a data. Sobre as compras, a opção de presente é preponderantemente ovos de páscoa, apontados por 53%, seguidos dos bombons (18%), ovos caseiros (9%) e barra de chocolate (8%).
Filhos e conjugues serão os principais presenteados, perfazendo 51,3% e 23,42%, respectivamente. Depois vêm os sobrinhos (21,06%), pais (16,55%) e a própria pessoa (17,45%). A maior parte, 85,3%, pretende comprar presencialmente.
“É importante que o empresário esteja atento aos fatores que mais contam na definição de compra. Quase 80% querem desconto para pagamento à vista e o segundo fator mais importante é o atendimento, citado por 32,38% e, em terceiro, a variedade, apontada por outros 23,72%”, diz a economista do IPF, Regiane Dedé de Oliveira. O parcelamento no cartão de crédito também aparece, mencionado por 16,76%. Sobre as comemorações, 78% farão reuniões com familiares.
“Para esse ano, percebemos uma intenção de queda de movimentação financeira das intenções de consumo da Páscoa, então é importante que o empresário esteja atento na hora de fazer suas decisões de compra e se prepare para a data com cautela, para que seja um momento lucros e não de prejuízos. Pensando nisso, o empresário deve focar em descontos para o pagamento à vista, já que esse vai ser o principal critério para tomada de decisão de compra do consumidor. Outra dica é trabalhar com encomendas antecipadas, para que a empresa possa se programar na compra dos insumos”, alerta a analista técnica do Sebrae MS, Vanessa Schmidt.
Peixe – A pesquisa também abordou o consumo de pescados. Daqueles que irão comemorar a Páscoa, somente 14,7% dizem que não irão consumir pescado. Os peixes preferidos são o pintado (19,1%), o pacu (18,2%) e a tilápia (14,4%).
Foram ouvidos de 10 de fevereiro a 01 de março 1.686 consumidores das cidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá/Ladário/Bonito, Coxim, Três Lagoas e Ponta Porã. A pesquisa tem confiança de 95%.
Confira a pesquisa na íntegra :
Páscoa Intenção de Consumo e Comemorações dos Residentes de MS 2022
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Com maior inflação em cinco anos, serviços abrem 2022 em queda
PMS aponta recuo no volume de vendas do setor, e CNC estima que permanência dos juros altos manterá cenário de retração
Ainda em recuperação dos efeitos da variante Ômicron, as atividades terciárias devem apresentar preços pressionados pelo reajuste de tarifas, segundo análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A estimativa da entidade é que, com a maior permanência dos juros mais altos, o volume de receitas do setor de serviços apresente queda de 0,9% neste ano, enquanto o de turismo deve registrar aumento de 1,6%.
A projeção leva em consideração os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de janeiro de 2022, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou recuo no volume de vendas do setor de serviços, na comparação com dezembro de 2021. Já em relação ao mesmo mês do ano anterior, o segmento registrou crescimento de 9,5%, a 11ª expansão mensal consecutiva.
Sobre a retração, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que o mês de janeiro foi marcado pela retomada do isolamento social, em consequência do avanço da variante Ômicron. “A circulação de pessoas havia apresentado clara tendência de avanço desde a segunda onda da pandemia, mas o cenário se modificou de 2021 para 2022, prejudicando o nível de atividades do setor e interrompendo a sequência de dois meses de avanço no volume de receitas”.
Dos cinco grupos de atividades avaliados, três apontaram quedas mensais, destacando-se negativamente os serviços de informação e comunicação (-4,7%) e os prestados às famílias (-1,4%). O setor de serviços, no entanto, é o único a apresentar um nível de atividade econômica acima do verificado às vésperas da crise sanitária, com um volume de geração real de receitas 7% superior ao registrado em fevereiro de 2020.
Prejuízo no turismo
O segmento de turismo, por outro lado, ainda apresenta significativa perda relativa, no mesmo período, de 11%. Em janeiro, a diferença entre a geração efetiva de receitas e o seu potencial mensal registrou perda de R$ 11,8 bilhões. Segundo levantamento da CNC, com base nos dados do IBGE, o turismo brasileiro já acumula um prejuízo de R$ 485,1 bilhões desde o início da crise sanitária, com destaque para os estados de São Paulo (R$ 210,9 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 61,7 bilhões), que concentram 56% da perda nacional.
A expectativa da CNC é que, em 2022, o segmento apresente um crescimento no volume de receitas de 1,6%, percentual bem mais modesto do que os 22,1% registrados no ano passado. O economista da entidade responsável pela análise, Fabio Bentes, estima que os preços das atividades turísticas tendem a ser impactados não somente pela retomada da demanda, mas também pelos preços de custos, como reajustes nos transportes (especialmente, passagens aéreas) e alimentação fora do domicílio.
Da mesma forma, após crescer 10,9% no último ano, o setor de serviços deverá apresentar maiores dificuldades, apesar de o reajuste nos preços dos serviços estar aquém do IPCA, dada a alta taxa de difusão de alta dos preços nos últimos meses. “O aperto monetário poderá se prolongar por um período maior que o anteriormente esperado, em razão de resiliência inflacionária impulsionada pelo conflito no leste da Europa”, avalia o economista. Atualmente, a taxa de inflação anualizada no setor de serviços (+5,9%) é a maior desde março de 2017.
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Diretoria eleita do Sindivarejo Campo Grande toma posse para novo mandato
A diretoria do Sindicato Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG), eleita para o próximo mandato da entidade, de 2022 a 2026, tomou posse na manhã desta quarta-feira (16), no Senac Turismo e Gastronomia, em Campo Grande. O Sindivarejo CG faz parte da base de sindicatos filiados à Fecomércio MS.
O atual presidente do Sindicato, Edison Araújo, foi reeleito no cargo. Ele agradeceu a confiança dos empresários para continuar conduzindo a entidade nos próximos quatro anos e destacou a importância da união entre a categoria.
“Agradeço a oportunidade de estar à frente dessa importante entidade por mais quatro anos. Vamos juntar nossas forças e energias para conduzir uma nova gestão. Nos últimos anos, vimos o quanto esta entidade se fez presente e atuante na defesa de interesses do desenvolvimento econômico e empresarial de Campo Grande, e com grandes vitórias. Como ninguém faz nada sozinho, somente com uma diretoria coesa, comprometida com a missão de representar o segmento, podemos crescer juntos. Neste novo mandato, espero contar ainda mais com o apoio de todos e me coloco à disposição para que juntos façamos a diferença”, disse.
Durante a posse, também foi realizada a primeira Assembleia Geral do Sindivarejo, composta pela nova diretoria. Para o executivo do Sindicato, Sebastião da Conceição, os empresários do comércio varejista de Campo Grande têm um importante papel no desenvolvimento da economia da região. “Campo Grande tem no comércio sua matriz econômica e essa união dos empresários do setor é importante para fomentar a economia não só da Capital, mas também do Estado. Uma função que vai além da defesa da categoria, no fechamento das convenções coletivas de trabalho, mas que ajuda no desenvolvimento de uma região, gerando emprego e renda”, afirma.
Tomaram posse na diretoria, como diretores efetivos: Edison Araújo, Adilson Puertes, Amadeu Ziliotto, Célia da Silva e Valdir da Silva. Como suplentes: Solange Brum, Benjamim Chaia, Ricardo Kuninari, Leni Fernandes e Kermson Martins.
Já no Conselho Fiscal, são membros efetivos: Omar Aukar, Rosalina Feitosa e Rosangela Padilha. E como suplentes: Rachel Ferreira, Leila Kemp e Edimur dos Santos. Na Delegação Federativa participam como efetivos Edison Araújo e Adilson Puertes; e como suplentes Amadeu Ziliotto e Valdir da Silva.
A diretora regional do Sesc, Regina Ferro, e a diretora de Educação Profissional do Senac, Jordana Duenha, representando o diretor regional, Vitor Mello, participaram da reunião e fizeram um breve relato sobre as atividades desenvolvidas pelas instituições, que são os braços do Sistema Comércio no Estado, junto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MS) e o Instituto de Pesquisas da Fecomércio MS (IPF-MS), e as já alinhadas para iniciarem em breve.
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Divisão Sindical da CNC tem parecer divergente a projeto que institui o Estatuto do Aprendiz
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) posicionou-se de forma divergente a partes do Projeto de Lei 6.461/2019, que institui o Estatuto do Aprendiz. O texto é de autoria do deputado federal André de Paula (PSD-PE) e de outros 25 parlamentares, e com relatoria do deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP).
O parecer da CNC foi apresentado pelo advogado da DS, Márcio Motta, durante a audiência pública virtual da Câmara dos Deputados em fevereiro, presidida pelo deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP). O evento foi promovido pela comissão especial destinada a proferir o parecer sobre o projeto de lei. Motta destacou trechos da proposta os quais podem prejudicar a qualidade das relações de trabalho entre os jovens aprendizes e os empregadores, principalmente dos setores do comércio de bens e serviços.
A começar, segundo ele, pelas mudanças na base de cálculo da cota de aprendizagem proposta no PL (art. 22), que inclui todas as funções do estabelecimento, independentemente de serem proibidas para menores de 18 anos. Para o advogado da DS, isso torna a legislação igualitária e absoluta, sem considerar o porte das empresas e as regiões onde elas se encontram, o que dificulta o cumprimento das cotas de 4% a 15%, como prevê o projeto de lei.
“O empresário terá muitas dificuldades”, afirmou Motta. Ainda nesse contexto, ele destacou as atividades proibitivas para menores aprendizes. Setores específicos, como, por exemplo, empresas de vigilância, em que 85% a 90% do quadro de funcionários atua na atividade-fim, a ideia do novo Estatuto do Aprendiz confronta as normas vigentes da Polícia Federal e ainda prejudica o processo de aprendizagem do menor. “Passaríamos a ter uma relação contratual comum e não mais de cunho pedagógico”, ponderou.
O objetivo do PL 6.461/2019, de acordo com os autores, é desburocratizar a legislação, tornando-a mais moderna, simplificada e que facilite a contratação de um jovem aprendiz. Entretanto, além da Lei da Aprendizagem, o projeto quer condensar regras presentes na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Motta destacou o caput do artigo 62 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que considera aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. “A natureza jurídica da aprendizagem é especial, de cunho pedagógico, com direitos e obrigações por parte dos aprendizes e das empresas. Para a CNC, essa troca da natureza jurídica, de especial para comum, é o começo dos problemas”, ressaltou o advogado.
Fonte: CNC
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Com taxas menores, FCO empresarial deve injetar R$ 1,15 bilhão em investimentos em MS
A redução nas taxas de juros cobradas na modalidade empresarial do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) deve impulsionar a procura por linhas de crédito por parte do empresariado em 2022. A expectativa é que cerca de R$ 1,15 bilhão disponíveis no fundo sejam integralmente utilizados para apoiar projetos nos segmentos da indústria, comércio, serviços, turismo e infraestrutura.
Empresários, representantes do setor produtivo sul-mato-grossense e do governo estadual estiveram reunidos nesta segunda-feira (14/03), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, para conhecer em detalhes as novas taxas de juros, alteradas recentemente por meio de resolução do Banco Central. O evento, denominado “FCO Mais – Mais vantagens, mais investimentos, mais competitividade”, contou com a participação de gestores do Banco do Brasil, instituição bancária responsável por operar os recursos do fundo, e foi transmitido ao vivo pela internet.
Antes, os empresários só podiam contratar financiamentos com taxas pós-fixadas, algo que se tornou menos atrativo por conta do cenário atual de inflação em alta. A partir de maio, será possível escolher entre taxa pré-fixada ou pós-fixada. Com a medida em vigor, espera-se que os recursos disponíveis sejam aplicados em Mato Grosso do Sul na forma de investimentos privados.
Ao avaliar como satisfatória a mudança da taxa de juros, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou que esse resultado só foi possível graças à soma de esforços dos atores públicos e privados. “Nós construímos essa alteração em parceria com o governo do Estado, com a bancada federal no Senado e com as federações. Esse trabalho teve início em outubro de 2022 e de lá para cá inúmeras reuniões foram feitas no Senado Federal, visando trazer o FCO empresarial para patamares aceitáveis. Após a disparada dos juros, os financiamentos já contratados pós-fixados tiveram reajustes praticamente impagáveis”, afirmou.
Governo estadual prevê aumento de demanda na contratação de empréstimos
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, chamou a atenção para o valor recorde disponibilizado para contratação de empréstimos via FCO neste ano em Mato Grosso do Sul: R$ 2,3 bilhões. Metade desse volume deve atender projetos nas áreas de indústria, comércio, serviços, turismo e infraestrutura.
Com a revisão nas taxas, a expectativa do governo do Estado é que mais empresários possam ter acesso ao crédito. “Existe um represamento do setor empresarial por conta da elevação da taxa de juros. Para se ter uma ideia de como a taxa de juros atual impacta no FCO, 70% das operações feitas em janeiro e fevereiro foram no rural. A partir dessa modificação, esperamos ter um aumento da demanda”, destacou.
Empresário não precisa esperar até maio para contratar FCO a taxas menores
De acordo com a resolução do Banco Central, a nova fórmula do cálculo de juros passa a vigorar em maio. No entanto, o empresário não precisa aguardar o mês de maio para contratar o FCO, como explica o superintendente de varejo do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Gustavo Arruda. “Ele pode fazer a contratação agora e, em maio, fazer a alteração da taxa, se assim desejar. Outro benefício é com relação às operações contratadas de 2018 para cá. O empresário tem a opção de fazer a alteração para a taxa pré-fixada a partir de maio até o fim do ano. Lembrando que a alteração poderá ser feita uma única vez”, explicou.
Para auxiliar nos pedidos de empréstimo junto ao Banco do Brasil, a Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul) está colocando consultores à disposição do empresariado. O anúncio foi feito durante o evento FCO Mais, pelo presidente da entidade, Edison Ferreira de Araújo. “Temos um canal direto, por onde poderemos colaborar com nossos segmentos, no sentido de apoiá-los com essa consultoria e na montagem dos projetos que serão exigidos”.
Sobre o FCO Empresarial
O fundo é aberto a todos os empresários que atendem aos pré-requisitos do programa em diversos segmentos econômicos. Atualmente, o FCO libera financiamentos com prazos de até 20 anos, com taxas competitivas no mercado. As regras do fundo determinam que 80% dos recursos precisam ser alocados em projetos de micro e pequenas empresas.
O FCO Mais é uma realização da Fiems, Famasul (Federação da Agricultura e da Pecuária de Mato Grosso do Sul), Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul), Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Banco do Brasil.
Fonte: Fiems
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